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20/07/2015
O dramático depoimento de Renan Calheiros na TV Senado pode ser traduzido numa frase: “Tô frito!” Por Paulo Nogueira
O dramático depoimento de Renan Calheiros na TV Senado pode ser traduzido numa frase: “Tô frito!”
Renan, numa atitude clássica, projeta no mundo seus problemas pessoais. Mais especificamente: no Brasil e no governo Dilma.
Coloquemos as coisas na devida dimensão.
O Brasil é afetado por uma crise econômica internacional. A maior prova do poder dessa crise é que até a China, inexpugnável aparentemente durante tanto tempo, está sofrendo um castigo.
Como todas as crises, esta vai passar, e o Brasil voltará a crescer como antes, bem como a economia mundial.
O que não deve passar tão cedo são os apuros de Renan.
Para ele, como para Eduardo Cunha, a casa caiu.
Renan é um dos citados na Lista de Janot, e agora é tempo de os políticos que nela aparecem prestarem contas.
Muitos deles, particularmente os pertencentes ao PMDB, acharam que a farra era eterna.
Abraçados sempre ao poder, se tinham na conta de invulneráveis.
Era como se tivessem descoberto a fórmula do crime perfeito.
Tiveram uma contribuição formidável para que a cena política nacional virasse objeto de desprezo e escárnio entre os brasileiros.
Nas pequenas e nas grandes coisas, exorbitaram.
Como esquecer o avião da FAB utilizado por Renan para uma viagem destinada a um implante de cabelos?
Não que ele fosse um caso único.
Joaquim Barbosa, o Platão da República, requisitou também, quando presidente do STF, o avião da FAB para levar uma comitiva de jornalistas bajuladores que testemunhassem uma palestra sua em Costa Rica de superior irrelevância.
A parte mais patética das lamúrias de Renan disse respeito a Eduardo Cunha. Renan prestou a ele um bizarro tributo num momento em que os brasileiros souberam que as pessoas que fazem negócios com o presidente da Câmara temem pela integridade de seus familiares caso não sigam suas recomendações.
Renan falou no trabalho de Cunha à frente da Câmara, ou Câmera, como diz o juiz Moro.
A que ele se refere?
Às infames trapaças cometidas à luz do sol por Cunha para aprovar coisas como a redução da maioridade penal e o financiamento de campanhas?
Apenas para lembrar: a raiz da corrupção está exatamente no financiamento das campanhas.
O pior Congresso da história do Brasil é filho do dinheiro despejado por empresas nas campanhas de políticos que fariam depois coisas do interesse delas.
Isso tem que acabar, e já.
Quanto a Renan, ele parece ter dado em Cunha o chamado abraço dos afogados.
Que as profundezas os devorem.
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Renan, numa atitude clássica, projeta no mundo seus problemas pessoais. Mais especificamente: no Brasil e no governo Dilma.
O Brasil é afetado por uma crise econômica internacional. A maior prova do poder dessa crise é que até a China, inexpugnável aparentemente durante tanto tempo, está sofrendo um castigo.
Como todas as crises, esta vai passar, e o Brasil voltará a crescer como antes, bem como a economia mundial.
O que não deve passar tão cedo são os apuros de Renan.
Para ele, como para Eduardo Cunha, a casa caiu.
Renan é um dos citados na Lista de Janot, e agora é tempo de os políticos que nela aparecem prestarem contas.
Muitos deles, particularmente os pertencentes ao PMDB, acharam que a farra era eterna.
Abraçados sempre ao poder, se tinham na conta de invulneráveis.
Era como se tivessem descoberto a fórmula do crime perfeito.
Tiveram uma contribuição formidável para que a cena política nacional virasse objeto de desprezo e escárnio entre os brasileiros.
Nas pequenas e nas grandes coisas, exorbitaram.
Como esquecer o avião da FAB utilizado por Renan para uma viagem destinada a um implante de cabelos?
Não que ele fosse um caso único.
Joaquim Barbosa, o Platão da República, requisitou também, quando presidente do STF, o avião da FAB para levar uma comitiva de jornalistas bajuladores que testemunhassem uma palestra sua em Costa Rica de superior irrelevância.
A parte mais patética das lamúrias de Renan disse respeito a Eduardo Cunha. Renan prestou a ele um bizarro tributo num momento em que os brasileiros souberam que as pessoas que fazem negócios com o presidente da Câmara temem pela integridade de seus familiares caso não sigam suas recomendações.
Renan falou no trabalho de Cunha à frente da Câmara, ou Câmera, como diz o juiz Moro.
A que ele se refere?
Às infames trapaças cometidas à luz do sol por Cunha para aprovar coisas como a redução da maioridade penal e o financiamento de campanhas?
Apenas para lembrar: a raiz da corrupção está exatamente no financiamento das campanhas.
O pior Congresso da história do Brasil é filho do dinheiro despejado por empresas nas campanhas de políticos que fariam depois coisas do interesse delas.
Isso tem que acabar, e já.
Quanto a Renan, ele parece ter dado em Cunha o chamado abraço dos afogados.
Que as profundezas os devorem.
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