segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Contraponto 17.440 - "Filho de Roberto Marinho não quer o Golpe"


10/08/2015


Filho de Roberto Marinho não quer o Golpe

Merval, Merval, isso dá justa causa …

Conversa Afiada - 09/08/2015



Do Diário do Centro do Mundo ​ http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/dilma-deve-ser-sucedida-por-quem-ganhar-em-2018-disse-joao-roberto-marinho-a-senadores-do-pt/: o sucessor de Dilma só pode ser quem ganhar a eleiçao de 2018, viu Aecim, viu Príncipe da Privataria?

(Quero ver esses tucanos desrespeitarem o chefe, porque como diz o professor Wanderley em http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2015/08/07/dilma-os-ladroes-nao-sao-os-que-a-elegeram/:

O monopólio das comunicações é atualmente o único poder irresponsável no País, exercido com brutalidade e a ele se curvam os demais, inclusive o poder judiciário. Fonte de corrupção permanente, manteve como assunto inter pares os escândalos financeiros do governo Fenando Henrique Cardoso, as trapaças das privatizações e a meteórica transformação de bancários em banqueiros, tendo o BNDES como rampa de lançamento. Assim como guarda no porão do noticiário a ser mobilizado, caso necessário, os rastilhos da política tucana em Minas Gerais e em São Paulo. Todos, juízes, ministros, políticos, procuradores, cantores, atrizes, narradores de futebol, são todos terceirizados do Sistema Globo de Comunicação.)

Agora, ao Diário do Centro do Mundo, do Paulo Nogueira:

Dilma deve ser sucedida por quem ganhar em 2018, disse dono da Globo a senadores do PT


João Roberto Marinho pediu encontro com os senadores do PT, na última quarta-feira.

Dos 13, nove aceitaram.


Durou quase duas horas. Ele abriu, dizendo-se muito preocupado com as “maluquices” de Eduardo Cunha na Câmara, que não comprometem apenas o próximo governo, mas  o futuro do País; afirmou, ainda, que o que ele defende é que Dilma seja sucedida por quem  ganhar as eleições de 2018, ou seja, impeachment, não.

Durante todo o tempo, escutou as queixas dos senadores, um por  um, sobre a parcialidade, os dois pesos, duas medidas, as abordagens dos repórteres querendo declarações que apenas preencham a verdade que já está pré-estabelecida, a repercussão nula do que os governos Lula e Dilma fizeram pelo Brasil.

Recados que foram dados a ele: 1) não mexam com Lula (todos estavam ainda muito mordidos com a charge do Chico do dia anterior (“agora só falta você”), pois o Brasil pode pegar fogo e eles não vão ser bombeiros; na mesma direção, não temos controle sobre nossa base social e é imprevisível a reação que se virá ante uma hipotética prisão de Lula.

Ele pediu desculpas, “ou os senhores estão enganados, ou nós estamos errando feio”, comprometendo-se a levar a avaliação geral dos senadores para os editores.

Disse ainda que, realmente, a cumplicidade entre jornalistas e procuradores de Curitiba, hoje, representa um fator de instabilidade, mas jogou a culpa no PT, “que deu início a essa parceria”.


Ao final, pediu para o governo controlar sua base na Câmara.

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