22/08/2015
Dilma chama Lula para inaugurar
São Francisco em 2016
Chega de tratar o nordestino como um sub-brasileiro !
Conversa Afiada - 22/08/2015
Na cerimônia de inauguração de um trecho da integração do Rio São Francisco, a Presidenta Dilma Rousseff contou que o Lula queria muito inaugurar essa obra.
A obra de um nordestino que – disse ela- foi expulso de sua terra, Pernambuco, pela seca.
E chegou a São Paulo num pau de arara.
(Urubóloga, sabia que não tem mais pau de arara no Brasil ? Nem miserável retirante, os personagens do “Vidas Secas” do Graciliano ?)
Dilma anunciou que vai levar Lula em dezembro do ano que vem para inaugurar a obra completa.
Serão doze milhões de brasileiros beneficiados: um Paraguai e um Uruguai somados !
Doze milhões de brasileiros que, enfim, vão realizar o sonho de D Pedro II – um sonho de 150 anos !
Porque foi Lula quem teve a vontade política, disse ela, de realizar essa obra monumental.
A transposição se integrará a outras obras – como a adutora do Pajeú, o Eixão das Aguas, a adutora do Algodão – que permitirão que o nordestino conviva com a seca.
O tronco da árvore é a transposição – disse Dilma.
Os galhos são as obras para as comunidades vizinhas.
Porque o rio São Francisco precisa ter vida !
Seria um absurdo o rio ser transposto e as comunidades ao longo dele não terem agua.
O Governo Federal, contou Dilma, começa, por Pernambuco, em Cabrobó, a realizar a obra de levar agua às comunidades próximas à obra.
Só Deus pode impedir a seca, ela disse.
Mas, o nordestino não será mais apanhado pela seca sem proteção.
Dilma tocou num ponto que deixará os tucanos de São Paulo aflitos, como essa deputada que usou a Merkel para esculhambar a Presidenta do país dela.
É a questão de desigualdade regional.
Chega de preterir o Nordeste !
Chega preservar a desigualdade entre brasileiros !, ela enfatizou.
O Governo dela e do Lula reequilibrou a luta.
Ninguém pode começar a corrida com 50 metros de vantagem – os paneleiros da Avenida Paulista estão acostumados a sair com cem metros de frente …
E igualdade de oportunidade, ela disse, significa acesso a creches.
Acesso à universidade.
Acesso a mais médicos.
Acesso à casa própria.
Nesse ponto, ela ressaltou a criação da Univasf, a Universidade Federal do Vale do São Francisco.
E foram essas universidades que ela e o Lula criaram – e o professor de Privataria não criou uma única universidade – que permitiram chegar ao numero que ela mencionou: em 2015, 906 mil brasileiros terão chegado ao ensino superior, através de universidades federais, ou com programas do Governo Federal, como o ProUni e o FIES.
(Aí, os tucanos de São Paulo se estrebucham ! Ter que concorrer com um pau de arara no mercado de trabalho …)
Ela contou que pretende ampliar o Mais Médicos.
E, para ampliar o programa, que já atende 63 milhões de brasileiros !,
63 milhões de brasileiros !
Para ampliar, é preciso formar mais médicos.
E eles serão formados, também, nessas universidade do interior – que a deputada tucana amiga da Merkel não sabe onde ficam…
Em tempo: se fosse em Israel, a transposição do São Francisco daria o Nobel da Paz à Dilma e ao Lula. E o programa de cisternas à Tereza Campello. O New York Times e seus diligentes correspondentes pigais se incumbiram da humanitária tarefa
Paulo Henrique Amorim
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