sábado, 6 de fevereiro de 2010

Contraponto 1339 - "O Plano Nacional de Banda Larga e a Telebras"

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06/02/2010
O Plano Nacional de Banda Larga e a Telebras

Blog do Rovai - 05/02/2010 15:44

Os ministros Frankin Martins e Paulo Bernardo em reunião com representantes do movimento social da comunicação teriam anuniado como deve ser o Plano Nacional de Banda Larga e o formato da nova Telebrás que deve surgir nos próximos dias.

A empresa deve ter número reduzido de funcionários e ficará encarregada de gerenciar a infra-estrutura já existente do Estado.

Os objetivos do governo com sua recriação e com PNBL são:

1) Fazer a banda larga chegar, até 2014, a 4.300 municípios brasileiros, através dos troncos (backbone) da Eletronet e outros estatais, em parceria com operadoras de comunicações, provedores de internet, pequenas e médias empresas etc.

2) Levar a banda larga às classes C, D e E, beneficiando cerca de 20 milhões de domicílios a mais do que aquelas que, conforme as projeções disponíveis, já seriam "naturalmente" incorporadas à banda larga pela expansão do mercado.

3) Que essa não seja “apenas” uma inclusão digital, mas parte de um programa de desenvolvimento econômico e social que inclua o fomento à produção de conteúdos nacionais para a internet e apoio ao desenvolvimento industrial-tecnológico.
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2 comentários :

  1. A estatal da banda larga

    A formatação da nova Telebrás, que deve ocorrer nas próximas semanas, prevê que a estatal forneça internet em regiões não contempladas pelas operadoras privadas. Um lobby ardiloso tenta destruir o projeto do governo, acusando-o de estatista e demais opróbrios comuns em situação similares.
    Os privatas das telecomunicações tentam determinar onde o governo gastará o dinheiro do distinto público. E, pior, querem abolir a concorrência, dominando um mercado bilionário sem a incômoda obrigação de garantir a qualidade dos serviços prestados. As privatizações foram justificadas pela inépcia da máquina pública, mas quem propõe que o governo reassuma funções que ninguém soube desempenhar a contento é tratado como Napoleão de hospício.
    Essas bravatas corporativas representam apenas uma elegante cortina de fumaça para encobrir o que está de fato em jogo na democratização do acesso à internet. Trata-se de uma iniciativa revolucionária, com desdobramentos educacionais, culturais, políticos e estratégicos. Talvez, durante os debates vindouros, alguém se lembre de questionar quem se beneficia quando importantes contingentes populacionais permanecem restritos ao material produzido pelas grandes empresas de comunicação.

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  2. Quando as empresas privadas não conseguem dar acesso aos bens e serviços a maioria da população um dos caminhos mais viáveis é a intervenção do Estado. Isto é uma das formas de materialização da SOCIAL-DEMOCRACIA, ou seja, tirar o bom do capitalismo e também do socialismo. Fazer ressurgir a Telebrás é uma das melhores opções a fim de inserir a marioria da população ao mundo virtual (Internet). Assim, estaremos construindo não um Brasil de poucos, mas uma Nação de todos. Deus salve o Brasil!

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