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14/07/2010
A pergunta que não quer calar hoje é: quem tem medo do Trem de alta Velocidade (TAV) e de Belo Monte? Pergunto, porque essa sistemática campanha contra o Trem Bala e contra a hidrelétrica do Rio Xingu (no Pará) não cessa e é simplesmente inacreditável. Como é possível, construir obras de infra-estrutura desse porte sem financiamento público (na forma de empréstimo e não a fundo perdido), sem a participação do Estado e sem riscos? Em que país do mundo isso é possível?
Nos jornais de hoje há uma manchete criticando o fato de o Estado financiar 77,5% do investimento total da usina de Belo Monte, participação que cresceu após a entrada dos fundos de pensão no empreendimento. Outra reportagem trata da da decisão do Conselho Nacional de Desestatização que após sugestão do Tribunal de Contas da União (TCU) - aquele mesmo que parou 13 grandes obras do PAC - fixou um limite de recursos públicos para financiar o TAV, trem que ligará as cidades de São Paulo, Campinas e Rio.
Como é possível, construir obras de infra-estrutura desse porte sem financiamento público (na forma de empréstimo e não a fundo perdido), sem a participação do Estado e sem riscos? Em que país do mundo isso é possível?
Vejam, com toda essa perseguição mas, também, com a máxima transparência atestada pela fiscalização do TCU e do Ministério Público Federal (MPF), o Governo Lula está praticamente consolidando esses dois gigantescos empreendimentos- Belo Monte, para produzir energia; e o trem bala ou de alta velocidade para iniciar o ciclo dos TAVs no Brasil.
Como, aliás, aconteceu neste governo com outras grandes obras viabilizadas, com as hidrelétricas de Santo Antônio e Girau; e com a Norte Sul e a Transnordestina, complexos de obras de engenharia que se situam entre os maiores empreendidos no Brasil nos últimos 40 anos.
Mas, parte de nossa mídia não se conforma e, junto com o tucanato, move essa campanha sistemática contra a construção dessas obras lançando dúvidas sobre sua viabilidade financeira, impacto ambiental, custos da obra, e sobre a prioridade conferida a Belo Monte e ao TAV.
Está aí, então, mais uma clara demonstração de desespero e fraqueza da oposição e da mídia frente à realidade de um país que voltou a investir na sua infraestrutura.
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