03/07/2010
O retrato de uma mostruosidade
Tijolaço - 03/07/2010
Brizola Neto
Em janeiro deste ano, a BBC divulgou uma matéria onde o governo israelense admitia que dois de seus oficiais a punição disciplinar por terem autorizado a utilização de fósforo branco no bombardeio de um bairro residencial na cidade de Gaza, há um ano. É evidente que os dois oficiais só usaram armas porque as tinham, embora o fósforo branco seja um armamento proibido pelas leis internacionais, a começar pela Convenção de Genebra.
Os Estados Unidos admitiram, em 2005, ter usado armas deste tipo, mas rejeitaram a acusação de o tenham feito sobre civis.
A substância voltou a ser usada para bombardear o bairro de Tel El Hawa, no dia 15 de janeiro de 2009, durante a ofensiva israelense à Faixa de Gaza.
Ontem, o importante jornal médico The Lancet, da Inglaterra, fundado em 1823, publicou um artigo científico sobre os ferimentos provocados pelas vítimas do fósforo branco na ofensiva israelense. As imagens são muito fortes e eu não quis estampá-las no blog, para que pessoas se vejam abrupta e inesperadamente frende a imagens monstruosas.
Mas são imagens verdadeiras, e também não posso deixar que as pessoas não vejam a realidade chocante do que faz este tipo de arma, porque o horror ao que elas produzem é a melhor forma de bani-las.
Por favor, só clique na imagem deste post, que mostra o lançamento de projéteis com fósforo branco sobre Gaza – a foto é do site da BBC - se desejarem, voluntariamente, ver o que esse tipo de arma causa sobre o ser humano.
É muito feio e repugnante, eu aviso a todos.
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