07/10/2011
Presidente da Nissan diz o que a Miriam não queria ouvir
Do Conversas Afiada - Publicado em 07/10/2011
Carlos Ghosn deu entrevista à Urubóloga e disse a ela tudo o que ela não queria ouvir.
Clique aqui para ver na íntegra.
Sobre o IPI, matéria que levou a Miriam a denunciar o Brasil à Organização Mundial do Comércio e a Folha (*) a dar uma mãozinha a um empresário.
Sobre o IPI, Ghosn elogiou a Presidenta Dilma: foi uma das medidas mais acertadas do Governo.
As indústrias têm que vir produzir aqui, disse ele.
A Nissan anunciou a produção no Rio e vai expandir a produção no Paraná.
A Urubóloga falou da carga tributária, que, segundo ela, é um empecilho quase incontornável.
Ghosn admitiu que a carga tributaria é alta e que o preço do aço no Brasil é alto.
(O Johannpeter talvez discorde.)
Mas, nada disso impede que o Brasil venha a ser a terceira economia do mundo (já é a quarta).
Sobre a China, que parece assustar a Urubóloga – já que a economia chinesa contrabalança os efeitos da crise bendita (para a Miriam) na Europa e nos Estados Unidos -, sobre a China, o Ghosn também está entusiasmado.
Por que ?
Porque o mercado interno da China é muito grande.
É a maldita classe C, amigo navegante.
É a maldita classe C, que desmoraliza os Neolibelês e o Farol de Alexandria, que se aproveita de estar fora do Brasil para falar mal do Nunca Dantes.
O Ghosn passou com um trator por cima da Urubóloga e por cima do empresário da Folha (*) que quer derrubar o IPI só pra ele.
O Raymundo Faoro dizia que os Neolibelês (**) gostavam de um Brasil de 20 milhões.
Como diz o Delfim, o problema foi o Nunca Dantes dar a partida ao “processo civilizatório” que permite à filha da cozinheira estudar Medicina e comprar um carrinho do Ghosn.
Que horror !
Paulo Henrique Amorim
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