quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Contraponto 6603 - "Um posto-chave, decisão é urgente"

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27
/10/2011
Um posto-chave, decisão é urgente

Do Tijolaço - 26/10/2011

Não posso fazer juízo de valor sobre o caráter do Ministro Orlando Silva, derrubado com uma história de um evidente desonesto que, encalacrado com a lei, defendeu-se atirando e, sobretudo, ciente de que teria tratamento “vip” na mídia.

Mas é possível tirar lições deste episódio onde a pressão da mídia, mais uma vez, tornou-se irresistível e ameaçava arrastar o Governo para um impensável fracasso em dois eventos que significarão muito para o Brasil: a Copa e a Olimpíada.

A primeira delas é que políticas públicas fundadas, exclusivamente, na iniciativa privada expõem o dirigente público a isso. Mesmo que haja uma linha admnistrativa correta, não é possível garantir a correção de centenas ou de milhares de convênios que repassem recursos públicos a entidades privadas sem que nisso haja o risco de desvios. E os desvios, mesmo quando detectados pelas estruturas de controle montadas pelo Estado, vulneram de forma imensa, para a mídia, um Governo que é “um inimigo a abater”.

Tudo começa, como de outras vezes, começa com um tipo nitidamente escroque. Ou com um deslize, uma intimidade a quem não se devia dá-la, um amigo meio heterodoxo. Mo meio dos “cartolas” esportivos, então, onde as flores não se cheiram e se mexe com milhões, muitos milhões , de interesses, digamos, comerciais, tudo é mais grave.

E se o dirigente público, por dever de seu ofício, alguma hora tem de contrariar estes interesses, fique certo, será trucidado.

Com culpas ou sem culpas, Orlando Silva o foi.

Ninguém ligou para o fato do “homem-bomba” que disse ter-lhe entregue dinheiro na garagem do Ministério tenha sumido com esta história e dito que ela não aconteceu, depois, claro, de publicada.

Agora já bastam o campimgo que não foi feito aqui, o terreno que foi comprado acolá, a mulher, a prima, o sobrinho. Nada precisa ser provado e a mídia trata de linchar , senão por isto, por aquilo ou aquil’outro.

Dilma foi sábia ao postar-se a metros de Ricardo Teixeira. A um Ministro do Esporte, sem luz própria, é mais difícil resistir a estes salões.

Orlando Silva e o PCdoB entenderam que Dilma não poderia resistir à pressão da mídia e da Fifa que, grosseiramente, “demitiu” um ministro de um País.

E deixaram o caminho aberto para uma solução de Governo.

Que deve vir logo, e na figura de alguém de peso, capaz de viarar esse jogo e colocar, de novo, o Brasil em posição de força em relação à Copa.

Alguém que possa, serenamente, “peitar” o jogo pesado que se desenvolve nos bastidores de uma organização esportiva que daria um infarto ao Barão Pierre de Coubertin.

É decisivo, e é urgente.

Do Tijolaço - 26/10/2011
Não posso fazer juízo de valor sobre o caráter do Ministro Orlando Silva, derrubado com uma história de um evidente desonesto que, encalacrado com a lei, defendeu-se atirando e, sobretudo, ciente de que teria tratamento “vip” na mídia.

Mas é possível tirar lições deste episódio onde a pressão da mídia, mais uma vez, tornou-se irresistível e ameaçava arrastar o Governo para um impensável fracasso em dois eventos que significarão muito para o Brasil: a Copa e a Olimpíada.

A primeira delas é que políticas públicas fundadas, exclusivamente, na iniciativa privada expõem o dirigente público a isso. Mesmo que haja uma linha admnistrativa correta, não é possível garantir a correção de centenas ou de milhares de convênios que repassem recursos públicos a entidades privadas sem que nisso haja o risco de desvios. E os desvios, mesmo quando detectados pelas estruturas de controle montadas pelo Estado, vulneram de forma imensa, para a mídia, um Governo que é “um inimigo a abater”.

Tudo começa, como de outras vezes, começa com um tipo nitidamente escroque. Ou com um deslize, uma intimidade a quem não se devia dá-la, um amigo meio heterodoxo. Mo meio dos “cartolas” esportivos, então, onde as flores não se cheiram e se mexe com milhões, muitos milhões , de interesses, digamos, comerciais, tudo é mais grave.

E se o dirigente público, por dever de seu ofício, alguma hora tem de contrariar estes interesses, fique certo, será trucidado.

Com culpas ou sem culpas, Orlando Silva o foi.

Ninguém ligou para o fato do “homem-bomba” que disse ter-lhe entregue dinheiro na garagem do Ministério tenha sumido com esta história e dito que ela não aconteceu, depois, claro, de publicada.

Agora já bastam o campimgo que não foi feito aqui, o terreno que foi comprado acolá, a mulher, a prima, o sobrinho. Nada precisa ser provado e a mídia trata de linchar , senão por isto, por aquilo ou aquil’outro.

Dilma foi sábia ao postar-se a metros de Ricardo Teixeira. A um Ministro do Esporte, sem luz própria, é mais difícil resistir a estes salões.

Orlando Silva e o PCdoB entenderam que Dilma não poderia resistir à pressão da mídia e da Fifa que, grosseiramente, “demitiu” um ministro de um País.

E deixaram o caminho aberto para uma solução de Governo.

Que deve vir logo, e na figura de alguém de peso, capaz de viarar esse jogo e colocar, de novo, o Brasil em posição de força em relação à Copa.

Alguém que possa, serenamente, “peitar” o jogo pesado que se desenvolve nos bastidores de uma organização esportiva que daria um infarto ao Barão Pierre de Coubertin.

É decisivo, e é urgente.

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