quinta-feira, 21 de junho de 2012

Contraponto 8488 - "Governo estuda medidas para internet popular mais rápida"


21/06/2012


Governo estuda medidas para internet popular mais rápida

Do Vermelho - 20 de Junho de 2012 - 16h32

O governo federal está estudando medidas para aumentar a velocidade do tráfego de dados da internet no Brasil. De acordo com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a ideia é criar condições para que esses benefícios sejam estendidos também à internet popular, uma das vitrines do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

“Queremos começar a fazer ações visando a acelerar a velocidade média da internet. Para isso, podemos inclusive trabalhar a questão da velocidade mínima na internet popular. Queremos melhor preço, melhor qualidade, mais velocidade e achamos que, para isso, são necessários muitos investimentos”, disse Paulo Bernardo nesta quarta (20), no Congresso Brasileiro de Radiodifusão.

Segundo ele, esses investimentos já são incentivados pelo governo. “Tiramos os impostos para construção de redes de telecomunicações e vamos tirar os impostos dos smartphones [celulares com funções de computador], que são os celulares usados pelas pessoas para se conectar à internet”.

Estimulada com o PNBL, a internet popular oferece conexão com velocidade de 1 megabit por segundo (Mbps), com limite de recebimento de dados [download] de 300 megabytes (MB) por mês para internet fixa e de 150 MB para internet móvel. “O problema são os limites de download”, disse Paulo Bernardo. “Pode ser que, em 2014, ninguém queira mais 1 Mbps por R$35. Ou [as empresas] vão ter de baixar o preço ou terão de aumentar a oferta, porque o quadro [a demanda] está aumentando muito rapidamente”.

O ministro informou que, em maio, a internet móvel de terceira geração (3G) registrou um aumento de 2,12 milhões conexões. “Isso é um problema porque a 3G está sobrecarregada e precisa de investimento”. De janeiro de 2011 para cá, acrescentou Paulo Bernardo, o número de conexões de internet mais que dobrou no país. “E queremos chegar a 2014 com 70% dos domicílios conectados”, reiterou.

Fonte: Agência Brasil
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