quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Contraponto 14.935 - "Dilma enfia creches na goela de Bláblá"

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01/10/2014

Dilma enfia creches
na goela de Bláblá


Presidenta diz esperar a resposta da Marina sobre os 10% para a saúde até hoje





Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (1), a Presidenta Dilma Rousseff divulgou os resultados obtidos junto às creches e pré-escolas no Brasil e destacou o papel de ambas no combate à desigualdade social. Mais cedo, nas redes sociais, a candidata à Presidência Marina Silva (PSB) afirmou que a petista havia concluído apenas 7% das seis mil creches prometidas nas eleições de 2010. “Iniciamos uma grande revolução. Conseguimos contratar mais de seis mil creches. Além dessas, assumi 988 creches originárias do governo Lula”, disse Dilma no Palácio da Alvorada.

O jornal Folha de S. Paulo fez um levantamento publicado na segunda-feira (29), em que mostra que Dilma entregou 98,3% das unidades que prometeu.

Para ela,  nenhum país chegou a ser desenvolvido, sem que tivesse escola em período integral e é preciso que o acesso de crianças de quatro e cinco anos à escola seja universalizado. “Uma creche de boa categoria atua na raiz da desigualdade, já na primeira infância. Isso tem que ser garantido para todos os brasileiros”, ressaltou, para continuar: “Essa é a primeira geração que não passou fome e teve acesso à educação”.

“O que queremos é uma coisa fundamental, que é a criança, quando chega a hora de se alfabetizar, que ela tenha maiores e melhores condições de absorver o aprendizado. Se você conjugar alfabetização na idade certa, creches e pré-escolas com educação em tempo integral, o Brasil dará um salto educacional desde a base”, prosseguiu.

Questionada sobre os planos da adversária para a saúde pública de destinar 10% do PIB para o setor, a Presidenta enfatizou: “No primeiro debate, eu perguntei de onde viriam os recursos e a candidata (Marina) não respondeu”.

Logo após, indagada sobre a questão fiscal do Brasil, a candidata à reeleição enfatizou a redução da dívida líquida do país sobre o PIB. “Devemos ser, entre muitos países, uma das economias com as menores dívidas líquidas. Porque fazemos superavit primário”, enfatizou.
“Recebemos (a relação de dívida líquida com o PIB) com 60 e poucos por cento, o que era preocupante. Não ouvi ninguém dizer que 35% seja dívida líquida preocupante nem aqui nem em lugar nenhum do mundo”, disse.

A Presidenta também rebateu as denúncias publicadas em O Estado de S.Paulo, sobre suposto beneficiamento da campanha com ações dos Correios . “Gente, vocês são jornalistas. Vocês acreditam nisso? Gente, nós estamos vivendo um momento eleitoral e fica uma situação um pouco nervosa. Isso é um absurdo”, encerrou.


Alisson Matos, editor do Conversa Afiada


Leia mais:

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Divulgue a verdade: Dilma entregou 98,3% das creches prometidas em 2010



Marina, é hora de você rever suas fontes: a acusação de que Dilma teria entregado apenas 6% das 6 mil creches prometidas durante a campanha de 2010, que vem sendo veiculada pela sua campanha, é infundada. Um levantamento da Folha de S.Paulo publicado nessa segunda-feira (29) mostra que, na verdade, Dilma fez 5.902 creches – ou seja, entregou 98,3% das unidades que prometeu. Com a nossa presidenta, promessa é dívida!

De acordo com critérios próprios da reportagem da Folha, Dilma não teria cumprido apenas 14 dos 69 compromissos firmados em seu programa de governo de 2010.  Entre os 16 pontos que o jornal elenca como de “pouco avanço”, encontram-se equívocos  como a suposta descontinuidade do programa de desmatamento, redução e pouca diversificação do comércio internacional, falta de integração das polícias ou ausência da reforma política.


Na verdade, a gestão Dilma registra os menores índices de desmatamento da história, as exportações quadruplicaram nos últimos 12 anos, a diversificação de mercados protegeu o Brasil da crise mundial e o sistema de integração das polícias foi uma dos grandes sucessos da Copa do Mundo. Em relação à reforma política, Dilma diversas vezes expressou sua vontade em implementá-la - inclusive tentou passar um projeto de reforma em 2013, que não avançou. Para que as mudanças surjam, é necessária uma ação mais forte do Congresso Nacional e, como Dilma tem defendido, uma maior participação popular, por meio de plebiscito. Divulgue a verdade!

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