Renan Callheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), presidente da Câmara, terão contra si pedidos de inquérito
para apurar se foram beneficiários do esquema de corrupção na Petrobras.
Eduardo Cunha teria doação de campanha no valor de R$ 500 mil de uma
das empreiteiras investigadas na operação Lava Jato. Seu nome foi citado
pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa,
durante depoimento de delação premiada.
Como o 247 mostrou, nesse domingo, 1, Cunha recebeu sinais de que seu
nome estaria na lista negra de Janot. Segundo aliados, Cunha teria
reagido com cólera e disposto a se vingar do governo. Na semana passada,
ele afirmou que a "a Câmara não ia parar” por causa da lista.
“Primeiro, que não tem processo de cassação. Para começar um processo de
cassação vai demorar muito. Tem que ter representação, depois tem que
ter admissibilidade, e depois de votar admissibilidade, tem que
instaurar o processo. A Casa vai trabalhar normalmente", disse.
Com os dois principais nomes do Congresso Nacional com pedidos de
investigação, a crise gerada pela operação Lava Jato dá sinais de que
pode estar longe de um desfecho e atingir mais pessoas do que o estimado
pelos investigadores.
O
247 antecipou também com exclusividade que o único
dos 27 governadores que terá pedido de investigação protocolado no
Superior Tribunal de Justiça pelo procurador geral da República, Rodrigo
Janot, é Tião Viana (PT), do Acre. Viana foi citado pelo ex-diretor de
Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, durante delação premiada
nas investigações da Operação Lava Jato, como um dos beneficiários do
esquema de pagamento de propinas na Petrobras. O governador do Rio de
Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), cujo envolvimento chegou a ser
especulado, não será investigado (leia
aqui).
.
Nenhum comentário :
Postar um comentário
Veja aqui o que não aparece no PIG - Partido da Imprensa Golpista