Ao
Tocantins 247, o governador afirmou que a
oposição de Aécio Neves e de senadores como Ronaldo Caiado (DEM-GO),
Agripino Maia (DEM-RN) e Aloysio Nunes (PSDB-SP), precisa "esquecer essa
ideia de terceiro turno", de insistir em tentar mudar o resultado das
urnas no tapetão. "É preciso respeitar o resultado das urnas", afirmou.
"A presidenta Dilma e nós, governadores, precisamos de apoio para
trabalhar e resolver os problemas de nossa responsabilidade. Esse tipo
de atitude não ajuda ninguém e é uma afronta à democracia", afirmou o
chefe do Executivo tocantinense. "As críticas devem ser responsáveis. O
momento requer apoio e diálogo, em busca de estratégias com o propósito
de vencer as adversidades."
Marcelo Miranda comparou a atuação da oposição de Aécio Neves contra
Dilma à ação de seus adversários políticos do Tocantins, que tentaram
inviabilizar sua candidatura a governador no ano passado (
leia mais).
"Tentam fazer com o governo federal o que tentaram fazer comigo. Quem
foi derrotado nas urnas precisa respeitar a vontade popular",
sentenciou.
Miranda citou como exemplo de oposição responsável a atuação do
governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), que, desde o início das
articulações golpistas de parte da oposição, tem mantido a defesa do
mandato da presidente. "É preciso aprender a fazer oposição responsável,
como a que é feita pelo governador Marconi Perillo, que faz suas
críticas, mas respeita e também sabe trabalhar junto com o governo
federal", afirmou Marcelo Miranda.
Aliados rechaçam golpe
Antes de Marcelo Miranda, alguns governadores também se uniram em
apoio à presidente, como Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão.
"Impopularidade não legitima cassação", disse. O governador da Bahia,
Rui Costa (PT), disse que "é inaceitável" qualquer tentativa de golpe.
"Eleição se decide nas urnas", disse.
Outros nomes, como o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e o
tucano Geraldo Alckmin, de São Paulo, já haviam rechaçado a tese de
impeachment em outras ocasiões. "Toda discussão deve ter elementos. Eu
não conheço esses elementos que possam motivar a tamanho extremo",
comentou Câmara.
Nessa terça-feira, 7, pela quinta vez em cerca de um ano, o
governador Marconi Perillo, cujo discurso destoa de outros tucanos que
seguem Aécio na pregação do golpe – jogou água fria na fervura do
golpismo e disse que não cabe aos governadores do partido entrar nessa
discussão.
Sem necessariamente defender Dilma, alguns colunistas da imprensa
tradicional, como Jânio de Freitas, Ricardo Melo e Marcos Augusto
Gonçalves, levantaram a voz em favor da democracia e contra qualquer
estratégia do PSDB que vise tirar a presidente do comando do País (
leia mais).
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