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10/07/2015
Para que servem e por que existem os sites progressistas? Por Paulo Nogueira
Para que servem os sites progressistas? Por que existem?
A sociedade sabe as respostas para ambas as questões, mas a mídia tradicional insiste em tentar manipular as pessoas.
Os sites progressistas servem, fundamentalmente, para dar pluralidade ao mercado de notícias e opiniões.
E existem por causa disso: porque há uma expressiva parcela de brasileiros que não se satisfazem com o que lhes é oferecido, ou impingido, pela Globo, pela Veja, pela Folha e por aí vai.
É, no fundo, uma questão de mercado.
O conservadorismo monolítico das grandes empresas jornalísticas – já não tão grandes assim na Era Digital, aliás – abriu espaço para sites com outra visão de mundo.
Chamar os sites progressistas de governistas é uma mistura de mentira e obtusidade.
Sob qualquer governo, eles seriam o que são. O mesmo já não se pode dizer da grande imprensa: ela protege administrações conservadoras e fustiga administrações populares. Com isso, defende não os interesses da sociedade, mas os seus próprios.
Que o mercado pedia isso – outras vozes – está claro. É só ver os números.
O DCM, por exemplo.
Tivemos, em junho, 3,4 milhões de visitantes únicos. É o melhor termômetro de audiência: você conta apenas uma vez pessoas que entram diversas ocasiões no site.
Os acessos são algumas vezes aquilo: no ápice da campanha presidencial, o DCM bateu em 20 milhões de visualizações.
Importante: isto tudo foi conseguido num espaço de dois anos e meio. Em janeiro de 2013, quando tomamos a forma atual de um espaço de análises e informações, tivemos 200 mil acessos e 100 mil visitantes únicos.
Sites progressistas acolhem e propagam ideias que não existem nas empresas jornalísticas.
Um exemplo notável: a desigualdade, o câncer nacional.
Jamais o combate à desigualdade esteve na pauta da mídia tradicional. Seus donos sempre se beneficiaram dela, aliás: basta ver sua colocação nas listas das maiores fortunas do país.
A imprensa sempre preferiu, por demagogia, fazer campanhas contra a corrupção, por saber que num certo tipo de leitor menos qualificado esse discurso hipnotiza.
Vital: não contra toda corrupção, mas contra aquela — real, imaginária ou brutalmente ampliada – associada a governos populares.
Não é notícia nada que diga respeito ao PSDB. A roubalheira no Metrô de São Paulo nunca foi assunto. A compra de votos para a reeleição de FHC, idem. O aeroporto particular de Aécio também.
Um delator diz que um ex-presidente tucano recebeu 10 milhões de reais para melar uma CPI da Petrobras. Ninguém, na grande mídia, dá a menor bola, porque este tipo de notícia mina a tese de que a corrupção está sempre ligada a governos populares, de Getúlio a Jango, de Lula a Dilma.
Neste e em tantos outros assuntos, os sites progressistas jogam luzes onde as corporações de jornalismo projetam sombras. (Fizemos,aqui, levantamentos sobre assuntos tabus na imprensa, como o “Helicoca” e a sonegação da Globo.)
Pessoas que são ignoradas pela mídia tradicional aparecem nos sites progressistas, e enriquecem os debates.
No DCM, para ficar num caso, Jean Wyllys é figura frequente. Vá ao arquivo da Veja e tente encontrá-lo.
A pauta dos sites progressistas é outra. São outros os personagens, são outras as visões, são outros os princípios e valores.
São outros também os leitores. Veja os comentários do blogue de Reinaldo Azevedo: são o primado do ódio, do preconceito, da homofobia.
Agora compare com os comentários dos sites progressistas. São mundos diferentes.
Os anunciantes podem escolher o público que desejam atingir. Não fossem os sites progressistas, esta escolha não existiria.
Como seria o debate no Brasil de 2015 se não houvesse o contraponto digital?
Você pode imaginar.
O cidadão iria para o trabalho ouvindo a CBN ou a Jovem Pan. Leria a Folha e a Veja. Veria à noite o Jornal Nacional e a Globonews.
É sempre a mesma mensagem. A isso se dá o nome de monopólio de opinião.
Os sites progressistas surgiram e cresceram como resposta, exatamente, a esse monopólio.
É para isso que servem. É por isso que existem.
(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).
A sociedade sabe as respostas para ambas as questões, mas a mídia tradicional insiste em tentar manipular as pessoas.
E existem por causa disso: porque há uma expressiva parcela de brasileiros que não se satisfazem com o que lhes é oferecido, ou impingido, pela Globo, pela Veja, pela Folha e por aí vai.
É, no fundo, uma questão de mercado.
O conservadorismo monolítico das grandes empresas jornalísticas – já não tão grandes assim na Era Digital, aliás – abriu espaço para sites com outra visão de mundo.
Chamar os sites progressistas de governistas é uma mistura de mentira e obtusidade.
Sob qualquer governo, eles seriam o que são. O mesmo já não se pode dizer da grande imprensa: ela protege administrações conservadoras e fustiga administrações populares. Com isso, defende não os interesses da sociedade, mas os seus próprios.
Que o mercado pedia isso – outras vozes – está claro. É só ver os números.
O DCM, por exemplo.
Tivemos, em junho, 3,4 milhões de visitantes únicos. É o melhor termômetro de audiência: você conta apenas uma vez pessoas que entram diversas ocasiões no site.
Os acessos são algumas vezes aquilo: no ápice da campanha presidencial, o DCM bateu em 20 milhões de visualizações.
Importante: isto tudo foi conseguido num espaço de dois anos e meio. Em janeiro de 2013, quando tomamos a forma atual de um espaço de análises e informações, tivemos 200 mil acessos e 100 mil visitantes únicos.
Sites progressistas acolhem e propagam ideias que não existem nas empresas jornalísticas.
Um exemplo notável: a desigualdade, o câncer nacional.
Jamais o combate à desigualdade esteve na pauta da mídia tradicional. Seus donos sempre se beneficiaram dela, aliás: basta ver sua colocação nas listas das maiores fortunas do país.
A imprensa sempre preferiu, por demagogia, fazer campanhas contra a corrupção, por saber que num certo tipo de leitor menos qualificado esse discurso hipnotiza.
Vital: não contra toda corrupção, mas contra aquela — real, imaginária ou brutalmente ampliada – associada a governos populares.
Não é notícia nada que diga respeito ao PSDB. A roubalheira no Metrô de São Paulo nunca foi assunto. A compra de votos para a reeleição de FHC, idem. O aeroporto particular de Aécio também.
Um delator diz que um ex-presidente tucano recebeu 10 milhões de reais para melar uma CPI da Petrobras. Ninguém, na grande mídia, dá a menor bola, porque este tipo de notícia mina a tese de que a corrupção está sempre ligada a governos populares, de Getúlio a Jango, de Lula a Dilma.
Neste e em tantos outros assuntos, os sites progressistas jogam luzes onde as corporações de jornalismo projetam sombras. (Fizemos,aqui, levantamentos sobre assuntos tabus na imprensa, como o “Helicoca” e a sonegação da Globo.)
Pessoas que são ignoradas pela mídia tradicional aparecem nos sites progressistas, e enriquecem os debates.
No DCM, para ficar num caso, Jean Wyllys é figura frequente. Vá ao arquivo da Veja e tente encontrá-lo.
A pauta dos sites progressistas é outra. São outros os personagens, são outras as visões, são outros os princípios e valores.
São outros também os leitores. Veja os comentários do blogue de Reinaldo Azevedo: são o primado do ódio, do preconceito, da homofobia.
Agora compare com os comentários dos sites progressistas. São mundos diferentes.
Os anunciantes podem escolher o público que desejam atingir. Não fossem os sites progressistas, esta escolha não existiria.
Como seria o debate no Brasil de 2015 se não houvesse o contraponto digital?
Você pode imaginar.
O cidadão iria para o trabalho ouvindo a CBN ou a Jovem Pan. Leria a Folha e a Veja. Veria à noite o Jornal Nacional e a Globonews.
É sempre a mesma mensagem. A isso se dá o nome de monopólio de opinião.
Os sites progressistas surgiram e cresceram como resposta, exatamente, a esse monopólio.
É para isso que servem. É por isso que existem.
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