19/02/2018
Golpe militar: A chave de tudo, o General Villas Bôas, por Rogerio Maestri
Golpe militar: A chave de tudo, o General Villas Bôas, por Rogerio Maestri
Jornal GGN - SEG, 19/02/2018 - 18:14
Golpe militar: A chave de tudo, o General Villas Bôas
por Rogerio Maestri
Parece que cada vez fica mais claro, há um movimento por um novo golpe militar e quem ainda não deixou foi o General Villas Bôas.
O general está doente, e com uma doença neurológica séria e degenerativa, entretanto devemos lembrar que o maior físico das últimas décadas continua perfeitamente lúcido e não consegue nem movimentar as próprias mãos, mas mesmo assim continua com auxílio de equipamentos especiais escrevendo e ditando novas regras sobre a física.
O general está praticamente incapacitado de caminhar e de participar de cerimônias militares que envolvam vigor físico, entretanto o que mais interessa para um comandante geral continua funcionando e funcionando muito bem, o seu cérebro.
A imprensa de direita, como a Folha de São Paulo, e principalmente o site dos Antas gnísticas, procuram tentar desqualificar o general para que outro o suceda, principalmente os generais conservadores de sua turma que entrarão na reserva no mês de março.
O general Villas Bôas está levando uma tarefa hercúlea de se manter no comando até que possa colocar um general mais novo no comando do exército, e evitar que os golpistas assumam.
Porém a intervenção no Rio, uma ação calculada para precipitar o golpe militar foi criada pelo general Etchegoyen, chefe do gabinete da insegurança institucional, que está tentando por outros caminhos evitar que o general Villas Bôas seja sucedido por um general não golpista no comando do exército e preparou uma verdadeira missão com o objetivo de desmoralizar as forças armadas.
Conforme informações da Veja, que devem ser tomadas com cuidado, o general Etchegoyen, não está sendo visto como um defensor da instituição principalmente por oficiais superiores chamando-o inclusive de TRAIDOR, uma expressão extremamente forte nos meios militares, que diferentemente nos meios políticos, onde a traição é muitas vezes premiada, nos meios militares traidores são fuzilados.
A luta do general Villas Bôas contra a doença e mantendo-o numa posição difícil devido ao seu estado de saúde, o torna quase um ícone das tropas, já o general Etchegoyen, que achou o máximo a reforma da previdência e apoia um governo que mantem o soldo de um general de quatro estrelas menor do que um juiz ou um procurador recém entrado na função pública com rendimentos maiores, parece estar criando fraturas na visão das forças armadas dos golpistas, tanto os políticos como os de farda.
PS: Quanto a informação sobre o desconforto das forças armadas com o General Etchegoyen, a notícia foi tirada da Coluna Radar da Revista Veja, que tem o seguinte e sugestivo título:
A revolta dos militares com o general Etchegoyen
Comandante do GSI e próximo a Temer, ele está sendo acusado de traição
Autor da nota Gabriel Mascarenhas,
Data 15 de fevereiro de 2018.
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