28/02/2018
O Golpe do Golpe: a ABIN Pantera Negra!
Duas famílias e quatro bancos não querem eleição!
Conversa Afiada - 28/02/2018
Na foto, o general Etchgolbery (Reprodução)
Serão brutalmente reprimidas as manifestações.
As greves.
As passeatas.
A censura prévia vai voltar.
Os pobres serão tratados a porrada.
Os lares violados.
Os governos do Fernando Pimentel e do Rui Costa serão sufocados até a morte.
É o resultado inevitável do casamento na polícia, na catedral do Golpe, das Forças Armadas com a ABIN do general Golbegóis.
É como se o Chefe da Casa Militar, Ernesto Geisel, e o do SNI, General Golbery, no Governo Castello, formassem uma única instituição para combater o petebo-janguismo-comunismo (agora chamado de “insegurança no Rio”)!
A Fase-II da Intervenssão Tabajara.
O Golpe não tem política econômica – veja o devastador desemprego do IBGE.
O Golpe não tem candidato a Presidente.
E Golpe dá Golpe.
A próxima etapa do Golpe será montar um Plano Cohen, uma Carta Brandi ou “el Libro blanco del cambio de Gobierno”, que Pinochet atribuiu a Allende para justificar a matança e o assassinato de Pablo Neruda e, mais tarde, de Eduardo Frei (ler “El dobre asesinato de Neruda”, de Francisco Marín e Mario Casaús, Ocholibros, Santiago, Chile, 2012.)
(Só o Historialista e a Comissão da ½ Verdade do zé da Justiça acreditam que Jango, JK e Lacerda não foram assassinados pela Operação Condor. A Condor, segundo eles, só operava fora do Brasil. Quá, quá, quá!)
O Golpe não tem saída.
Tem que dar outro, outro, outros Golpes.
As duas famílias do PiG (ver entrevista do ansioso blogueiro ao Walfrido Warde) e os quatro bancosexigem: mais Golpe!
E ele será construído com essa força nacional de segurança, seguramente concebida no laboratório de inteligência do Gal. Etchegois ou Etchegolbery, como sugeriu aquele arguto colaborador do C Af.
As Forças Armadas, a ABIN, a Polícia Federal vão entrar onde quiserem.
Com ou sem mandado coletivo de busca.
Para prender o Nem ou derrubar um Governador de Estado.
Como apoio do Legislativo e do Supremo.
O Ministro Gilmar Mendes e o Índio da lista de alcunhas da Odebrecht já se reuniram – fora da agenda! - para dar cobertura legal e legislativa (quá, quá, quá!) a essa super-força nacional!
Essa ABIN Pantera Negra!
O Ataulpho Merval, 12o. Ministro do Supremo e o gatinho angorá não sabem guardar segredo e deram com a língua nos dentes:
'Estamos tomando decisões que ninguém teve coragem', diz Moreira Franco
(...) Com a criação do Ministério de Segurança Pública, vamos avançar porque teremos foco e vamos organizar um sistema que incluiu município, estado e União. De outro lado, caberá ao novo ministério revisitar o conceito de segurança pública no Brasil no ponto de vista ideológico. Como ficamos muito tempo em regimes autoritários, esses aparelhos foram usados para outros fins, políticos, gerou um preconceito, uma desconfiança muito grande. (…)
E 12o. Ministro:
Integração contra o crime
(...) Um plano nacional de segurança é fundamental para fazer um combate organizado, com funções específicas para as Forças Armadas, como controle de entrada de armamentos e drogas.O plano de segurança integrado das Forças Armadas com as administrações estaduais, como o que está sendo planejado para o Rio de Janeiro, deverá ser nacional e levado a outros estados.
A atuação das Forças Armadas no Rio será feita com um programa mais estruturante, como já foi revelado aqui na coluna, envolvendo a reorganização dos esquemas de segurança pública como os que são responsáveis pelos presídios, a modernização e treinamento das polícias civil e militar, o aperfeiçoamento das corregedorias, para fiscalizar e punir os agentes públicos cooptados pelo crime organizado, e patrulhamento das fronteiras.
Narcotráfico e tráfico de armas são crimes federais, transnacionais. O objetivo é que um grande programa nacional seja implantado, com a reorganização das forças de seguranças estaduais, com o controle dos presídios pelas autoridades locais, uma Força Nacional de Segurança Pública permanente e bem treinada em ação, e as Forças Armadas atuando nas fronteiras de maneira eficiente para coibir o tráfico de armas e drogas como questão de segurança nacional.
As gangues estruturadas no Rio e em São Paulo se nacionalizaram e até se internacionalizaram, já têm o controle da distribuição das drogas e das armas, e agora buscam o controle da produção. Estão procurando, em termos econômicos, integrar e verticalizar. Hoje tem o PCC e seus associados, e o Comando Vermelho e seus associados, em todo o país, e eles começam a afrontar as instituições.
As análises dos órgãos de inteligência mostram que o crime começa a se transformar em uma afronta ao sistema democrático, o caminho do Cartel de Medellín. A decisão de criar o ministério da segurança pública foi tomada "para que não cheguemos ao ponto em que a Colômbia chegou, e agora o México vive". (...)
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