23/07/2018
Janaína quer um “Bolsolight”? Que tal um Frankestein “meigo”?
Do Tijolaço· 23/07/2018
por FERNANDO BRITO
Pode ter sido até – o que não creio – uma jogada de “marketing” para que alguém acredite que o candidato fascista possa governar com algum grau de liberdade e democracia.
A fala da sua possível (ex?) vice, Janaína Paschoal, dizendo que os seguidores do ex-capitão querem “ouvir um discurso inteiramente uniformizado” e que, no seu grupo as “pessoas só são aceitas quando pensam exatamente as mesmas coisas” parece, porém, um apelo a que uma matilha se torne, de repente, vegetariana.
Sorry, doutora.
Jair Bolsonaro encarna os demônios saídos da Caixa de Pandora que a senhora ajudou a abrir com o impeachment de Dilma Rousseff e que se espalharam.
E que não cessam de nos assombrar, sobretudo, porque os adeptos deste “pensamento único” que a mídia e o Judiciário impuseram teimam e insistem em manter nas masmorras do castelo mal-assombrado que se tornou o Brasil.
Talvez o “mito” não a condene agora à morte, tão empenhado está não só em conseguir um vice quanto em afastar a evidente misoginia de sua candidatura.
Mas a D. Janaína está, como dizem os gaúchos, marcada na paleta.
Talvez quisesse uma razão para sair antes de entrar, mas talvez, também, depois das pixotadas das “quase-indicações” de Magno Malta e do general Augusto Heleno, Bolsonaro não possa descartá-la.
Eleitoralmente, claro.
Porque a doutora abusou dos sacrilégios em pleno templo desta estranha religião do mito.
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