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05/08/2018
Breve perfil de brasileiros ilustres: Aecim Neves da Cunha, por Sebastiao Nunes
Do Jornal GGN - DOM, 05/08/2018 - 08:30
Breve perfil de brasileiros ilustres - Aecim Neves da Cunha
Por Sebastiao Nunes
Em sua longa carreira po-lítica, po-livalente, po-lêmica e po-eirenta, iniciada sob as asas do avô Tancredo, Aecim cometeu alguns ligeiros desvios de conduta, sem jamais prejudicar quem quer que fosse, como veremos a seguir. [A fonte é sempre a Wikipédia em português. Os comentários entre colchetes são do autor] [Ah, desculpem, mas só vamos tratar de acontecimentos a partir de 2011, quando foi em-po-leirado no senado. Antes era apenas criança mimada, adolescente po-paricado, assessor mimado do avô e playboy po-paricado, depois deputado mimado pela mídia, depois governador sem mácula que... Ah, deixa pra lá! Para que remexer em po-eira, não é mesmo?]
Em abril de 2011, Aecim se recusou a fazer o teste do bafômetro e teve a carteira de habilitação apreendida em uma blitz da Lei Seca no Rio de Janeiro. A carteira foi apreendida por estar vencida. Segundo os policiais, Aecim foi liberado por não apresentar sinais de embriaguez. Sua assessoria informou que o bafômetro não foi usado e que ele, Aecim, nem sabia que a carteira de habilitação estava vencida. [Tão avoado, coitado, não passa de um eterno distraído] [Teste de pó? Claro que não, imagina se vão perturbar um senador da república com tão sórdida suspeita]
Em 2015, o senador Aecim Neves perdeu a ação judicial movida contra os sites de busca Yahoo, Bing e Google. A ação, iniciada em 2013, contestava a exibição nesses mecanismos virtuais de busca de notícias falsas [segundo ele], que o relacionavam a desvios de verbas da saúde. O juiz do caso entendeu que, embora falsas as notícias, não poderiam ser responsabilizados os sites que funcionariam como “livreiros virtuais” não se responsabilizando pelas ideias divulgadas neles. A ação que busca excluir postagens que vinculam o nome de Aecim ao consumo de drogas corre em segredo de INjustiça e foi iniciada em dezembro de 2013. [Sabe-se que, testemunha-chave, o também senador José Perrella, amigo do peito e parceiro de pó, jura de pés juntos que é tudo plantado por inimigos políticos. Quanto às acusações por tráfico de droga, cala-te boca!]
Ainda em 2015 o jornal Folha de S. Paulo publicou reportagem em que Aecim Neves foi citado em depoimento de delação de Carlos Alexandre de Souza Rocha [que nas investigações da Operação Lava Jato é investigado como funcionário do doleiro Alberto Youssef], dito cujo afirmando que fez uma entrega de trezentos mil reais a um dos diretores da UTC, Antonio Carlos D'Agosto Miranda, e que o valor era destinado a Aecim Neves. A reportagem aponta que a assessoria do senador negou [claro!] a acusação e o STF [lógico!] homologou o depoimento. [Crápula, cretino, baita mentiroso esse tal de Carlos Alexandre. Perguntem ao parça Josef Serrote se ele, Aecim, seria capaz de chafurdar na po-eira por conta de uma mixaria dessas. Quem foi governador não faz lambança de vereador]
O senador Delcídio do Amaral [aquele do cabelo branco, lembra?] acusou [gratuitamente] Aecim, em delação premiada [mais uma!] homologada em 15 de março de 2016 pelo STF [sic], de ter recebido vantagens ilegais na estatal de energia Furnas [sic]. Dimas Toledo [sic], ex-diretor de engenharia [sic] de Furnas, era quem operava o esquema de corrupção na referida estatal e teria, segundo o de-po-ente, “fortes vínculos” [sic] com Aecim. [Como se trata de chumbo grosso, ficou po-r isso mesmo, claro!, lógico!, evidente! Quem foi governador e é da elite aristocrática-social-dominante não perde a majestade] [Em dúvida, pergunte pro Gilmárcio Mendes, aquele careca do STF ou pro Serjão Moro, aquele cabeludo lá do Paraná]
O senador também foi acusado, por um executivo da Odebrecht [eita turma de boquirrotos, sô!], de montar esquema de propina, enquanto era governador de Minas. Aecim afirmou que o chamado “2,5 a 3 por cento de propina” foram doações legitimas “que todo o conteúdo é de conhecimento público”. [Eu não fiquei sabendo. E você?] Em abril de 2017, o relator da Operação Lava Jato, um tal de Edson Fachinho, autorizou a investigação das denúncias contra o senador pela PRG. [Conversa antiga, coisa em que não vamos remexer, senão fede mais. Caso você duvide, é só perguntar por Anastasia, que conferiu as contas do antecessor, tim-tim por tim-tim [sic] e aprovou tudo [sic], sem mudar uma vírgula. Depois mandou a INjustiça arquivar pois, como todos sabemos, lá em Minas quem mandava na INjustiça eram eles, a trinca do silêncio]
No dia 17 de maio de 2017 foi homologada a delação premiada [po-rra, mais uma?] de Joesley Batista e Wesley Batista, empresários da JBS, que tem uma gravação de 30 minutos de Aecim pedindo a Joesley 2 milhões de reais, quantia que seria usada para pagar sua defesa na Lava Jato[sic]. Toda a operação de recebimento do dinheiro foi filmada e rastreada pela Polícia Federal. Aecim foi afastado do Senado por ordem do ministro Fachinho, que determinou que Aecim fosse impedido de exercer as atividades parlamentares. [Foi, não foi? Mas depois ficou o dito pelo não dito, não é mesmo? Ah, Brasil, isso é que é república batuta e po-derosa!]
No dia 18 de maio, Andrea Neves, irmã de Aecim [xiiii, fedeu!], foi presa pela Polícia Federal em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte [município no qual se instalou o Instituto Inhotim, conhecido mundialmente por lavagem de dinheiro. Andrea foi presa devido a suspeitas de que ela tenha pedido dinheiro ao empresário Joesley Batista em nome de Aecim. Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aecim, também foi preso em Nova Lima, sendo o responsável por receber o dinheiro. Também foi solicitado por Rodrigo Janot, o então PGR, um pedido de prisão contra Aecim, mas o relator da Lava Jato no STF, o tal de Fachinho, negou o pedido. [Claro, né?] [Também ficou por isso mesmo, como sempre e eternamente]
Em 2 de junho de 2017 o então PGR Rodrigo Janot, denunciou Aecim ao STF pelos crimes de corrupção passiva e obstrução da Injustiça. Na denúncia, o PGR pede que Aecim e sua irmã sejam condenados a pagar R$ 6 milhões a título de reparação por danos morais decorrentes de corrupção (R$ 4 milhões) e reparação por danos morais (R$2 milhões) causados por suas condutas. A denúncia é baseada nas investigações da operação Patmos [xiii, fedeu de novo!]. Eles [cala-te boca!] foram citados nas delações premiadas de executivos da JBS. Em abril de 2018, o STF aceitou denúncia apresentada pela PGR a partir da Patmos e tornou Aecim réu. [Réu! Isso quer dizer que, quando nascer dente em galinha e perna em cobra, ele será julgado. Até lá morreu neves. Sic].
Em 18 de maio de 2017, [primeiro ato] Aecim foi afastado do Senado pelo ministro do STFFachinho. O PGR também pediu sua prisão [segundo ato], mas Fachinho negou [devagar com o andor, disse ele]. Daí que Aecim retornou ao cargo no final de junho [terceiro ato], sendo novamente afastado por decisão da Primeira Turma [sic] do STF em setembro. Em outubro [quarto ato], o Senado autorizou sua volta ao exercício do mandato. Fim da peça, fecham-se as cortinas, aplausos delirantes]
Jogo de a-po-ntar erros: quais são os dois erros que po-luem a foto-ilustração?.
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