04/11/2011
Dilma e Merkel querem reforma no CS da ONU Foto: DYLAN MARTINEZ/REUTERS
Mulheres que figuram entre as mais poderosas na lista da revista Forbes, presidente e chanceler alemã combinaram intensificar esforços para a reforma do Conselho de Segurança da ONU, durante reunião realizada hoje, em Cannes; os dois países querem assento permanente no órgão
Por Agência Estado
04 de Novembro de 2011 às 10:52 Agência Estado
Em reunião realizada hoje, em Cannes, a presidente Dilma Rousseff e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, combinaram intensificar os esforços para a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Os dois países formam o G-4, junto com o Japão e a Índia, e pedem um assento permanente no órgão, hoje formado apenas pelos Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China.
Dilma também aceitou convite para visitar a Alemanha em 2012, durante feira de tecnologia. As líderes também conversaram sobre a situação da Síria. A presidente brasileira disse ainda que vai compatibilizar as datas para a realização do Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, em junho do próximo ano, de forma a não coincidirem com a reunião do G-20 a ser feita no México em 2012.
Para a presidente, o encontro no Rio de Janeiro será palco de debate sobre a economia verde e a erradicação da pobreza. Segundo Dilma, "não haverá metas" para a conferência, que será uma "discussão conceitual sobre o desenvolvimento".
Ambiente
A 17ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-17), que ocorre neste ano em Durban, na África do Sul, não pode repetir o fracasso de Copenhague em 2010, afirmou a presidente Dilma Rousseff.
Em sua participação durante a sessão desta sexta-feira, Dilma falou sobre o tema da energia e meio ambiente. Ela acredita que os países devem assumir compromissos sobre a redução da emissão de gases poluentes e lembrou da meta proposta pelo Brasil, de corte de 36% a 39% em relação à projeção de 2020.
A presidente afirmou que o País está pronto para contribuir, desde que a iniciativa seja compatível com a redução da pobreza. "Os países desenvolvidos e em desenvolvimento têm responsabilidades comuns e compromissos diferenciados."
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