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29/11/2012
Lewandowski: Jefferson não é esse Herói todo
Do Conversa Afiada - Publicado em 29/11/2012
O destemido voto do Ministro Revisor, Ricardo Lewandowski, põe Jefferson no devido lugar, e só faltou perguntar: Cadê os R$ 4 milhões ?
Saiu no Valor:
STF condena João Paulo a regime fechado e reduz pena de Jefferson
“A definição da pena de Jefferson foi tomada após divergência entre o presidente do STF e relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, e o revisor e vice da Corte, ministro Ricardo Lewandowski.
O revisor, que reduziu a pena de vários réus, não aceitou fazê-lo para Jefferson sob a alegação de que o delator do mensalão não colaborou em nada com as investigações. “A colaboração desse réu foi zero”, disse Lewandowski. “Ele não confessou o crime e jamais divulgou informações relevantes ao processo. De denúncia espontânea, aqui não tem nada”, continuou o revisor. Lewandowski afirmou ainda que Jefferson sequer cunhou o termo “mensalão”, atribuindo o feito ao deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), em entrevista ao “Jornal do Brasil”, em 2004. “Jefferson negou peremptoriamente ao juiz os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e jamais teve o intuito de delatar nada nem ninguém”, concluiu o revisor.
NAVALHA
Como se sabe, o Supremo absolveu Jefferson e consagrou-o como Herói da Pátria, pelosrelevantes serviços que a ela prestou, como disse o notável Ministro (Collor de) Mello, aquele que considera a intervenção militar de 1964 “um mal necessário”.
Clique aqui para ir
à trepidante enquete e vote: depois de absolvido pelo Supremo, o que
fará Jefferson ? O ansioso blogueiro votou na hipótese “Doar R$ 4
milhões ao Criança Esperança”. Não é justo ?
A absolvição de Jefferson tem uma inestimável virtude.
Consagra o julgamento do mensalão (o do PT).
Seu caráter excepcional, partidário.
Deixa cair a máscara.
Expõe a olho nu sua ligação profunda, estrutural, com os planos do PiG (*), já que o “mensalão” do Jefferson nasceu numa entrevista retumbante à Folha de S. Paulo e daí seguiu curso inexorável na cachoeira do PiG (*) – onde se destacou o jornal nacional, partido político que se dedica a transformar detrito sólido de maré baixa em Chanel # 5.
O destemido voto do Ministro Revisor, Ricardo Lewandowski, põe Jefferson no devido lugar, e só faltou perguntar: Cadê os R$ 4 milhões ?
Lewandowski recupera também a verdade histórica: a expressão “mensalão” não é de Jefferson.
Até nisso …
É de autoria do deputado Miro Teixeira, que acaba de conferir à Globo sua única vitória eleitoral em 2012: livrou o Caneta de ser indiciado no amarelo relatório do deputado Odair Cunha.
Clique aqui para ler o discurso, sobre esse súbito amarelamento, de autoria do Senador Fernando Collor.
Veja só, amigo navegante, que carreira, essa a do deputado Miro Teixeira: ir pra casa com a absolvição do Caneta !
Não era esse o sonho do Dr Chagas Freitas: logo o Miro, tão promissor, acabar de braços com o Dr Roberto…
O Miro não honrou o Chagas nem os filhos do Dr Roberto honraram o ilustre pai.
.A absolvição de Jefferson tem uma inestimável virtude.
Consagra o julgamento do mensalão (o do PT).
Seu caráter excepcional, partidário.
Deixa cair a máscara.
Expõe a olho nu sua ligação profunda, estrutural, com os planos do PiG (*), já que o “mensalão” do Jefferson nasceu numa entrevista retumbante à Folha de S. Paulo e daí seguiu curso inexorável na cachoeira do PiG (*) – onde se destacou o jornal nacional, partido político que se dedica a transformar detrito sólido de maré baixa em Chanel # 5.
O destemido voto do Ministro Revisor, Ricardo Lewandowski, põe Jefferson no devido lugar, e só faltou perguntar: Cadê os R$ 4 milhões ?
Lewandowski recupera também a verdade histórica: a expressão “mensalão” não é de Jefferson.
Até nisso …
É de autoria do deputado Miro Teixeira, que acaba de conferir à Globo sua única vitória eleitoral em 2012: livrou o Caneta de ser indiciado no amarelo relatório do deputado Odair Cunha.
Clique aqui para ler o discurso, sobre esse súbito amarelamento, de autoria do Senador Fernando Collor.
Veja só, amigo navegante, que carreira, essa a do deputado Miro Teixeira: ir pra casa com a absolvição do Caneta !
Não era esse o sonho do Dr Chagas Freitas: logo o Miro, tão promissor, acabar de braços com o Dr Roberto…
O Miro não honrou o Chagas nem os filhos do Dr Roberto honraram o ilustre pai.
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