23/03/2013
Dinheiro da CIA para FHC
Dinheiro da CIA para FHC
http://www.facebook.com/stanley.burburinho/posts/383619321745130
Mostre para os trolls este texto do Sebastião Nery da Tribuna da Imprensa:
Dinheiro da CIA para FHC
“Numa noite de inverno do ano de 1969, nos escritórios da Fundação
Ford, no Rio, Fernando Henrique teve uma conversa com Peter Bell, o
representante da Fundação Ford no Brasil. Peter Bell se entusiasma e lhe
oferece uma ajuda financeira de 145 mil dólares. Nasce o Cebrap”.
Esta história, assim aparentemente inocente, era a ponta de um iceberg.
Está contada na página 154 do livro “Fernando Henrique Cardoso, o
Brasil do possível”, da jornalista francesa Brigitte Hersant Leoni
(Editora Nova Fronteira, Rio, 1997, tradução de Dora Rocha). O “inverno
do ano de 1969″ era fevereiro de 69.
***
FUNDAÇÃO FORD
Há menos de 60 dias daquele fevereiro de 69, em 13 de dezembro de 68 a
ditadura havia lançado o AI-5 e jogado o País no máximo do terror do
golpe de 64, desde o início financiado, comandado e sustentado pelos
Estados Unidos. Centenas de novas cassações e suspensões de direitos
políticos estavam sendo assinadas. As prisões, lotadas. Até Juscelino e
Lacerda tinham sido presos.
E Fernando Henrique recebia da
poderosa e notória Fundação Ford uma primeira parcela de 145 mil dólares
para fundar o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). O
total do financiamento nunca foi revelado. Na Universidade de São Paulo,
sabia-se e se dizia que o compromisso final dos americanos era de 800
mil a um milhão de dólares. Era muito dinheiro, naquela época, com o
dólar supervalorizado.
***
AGENTE DA CIA
Os
americanos não estavam jogando dinheiro pela janela. Fernando Henrique
já tinha serviços prestados. Eles sabiam em quem estavam aplicando sua
grana. Com o economista chileno Faletto, Fernando Henrique havia acabado
de lançar o livro “Dependência e desenvolvimento na América Latina”, em
que os dois defendiam a tese de que países em desenvolvimento ou mais
atrasados poderiam desenvolver-se mantendo-se dependentes de outros
países mais ricos. Como os Estados Unidos.
Montado na cobertura
e no dinheiro dos gringos, Fernando Henrique logo se tornou uma
“personalidade internacional” e passou a dar “aulas” e fazer
“conferências” em universidades norte-americanas e européias.
Era “um homem da Fundação Ford”. E o que era a Fundação Ford? Uma agente
da CIA, um dos braços da CIA, o serviço secreto dos EUA.
***
QUEM PAGOU
Em 2008, chegou às livrarias brasileiras um livro interessantíssimo,
indispensável, que tira a máscara da Fundação Ford e, com ela, a de
Fernando Henrique e muita gente mais: “Quem pagou a conta? A CIA na
guerra fria da cultura”, da pesquisadora inglesa Frances Stonor Saunders
(editado no Brasil pela Record, tradução de Vera Ribeiro).
Quem “pagava a conta” era a CIA, quem pagou os 145 mil dólares (e os
outros) entregues pela Fundação Ford a Fernando Henrique foi a CIA. Não
dá para resumir em uma coluna de jornal um livro que é um terremoto. São
550 páginas documentadas, minuciosa e magistralmente escritas:
“Consistente e fascinante” (“The Washington Post”). “Um livro que é uma
martelada, e que estabelece em definitivo a verdade sobre as atividades
da CIA” (“Spectator”). “Uma história crucial sobre as energias
comprometedoras e sobre a manipulação de toda uma era muito recente”
(“The Times”).
***
MILHÕES DE DÓLARES
1 – “A
Fundação Farfield era uma fundação da CIA… As fundações autênticas, como
a Ford, a Rockefeller, a Carnegie, eram consideradas o tipo melhor e
mais plausível de disfarce para os financiamentos… permitiu que a CIA
financiasse um leque aparentemente ilimitado de programas secretos de
ação que afetavam grupos de jovens, sindicatos de trabalhadores,
universidades, editoras e outras instituições privadas” (pág. 153).
2 – “O uso de fundações filantrópicas era a maneira mais conveniente de
transferir grandes somas para projetos da CIA, sem alertar para sua
origem. Em meados da década de 50, a intromissão no campo das fundações
foi maciça…” (pág. 152). “A CIA e a Fundação Ford, entre outras
agências, haviam montado e financiado um aparelho de intelectuais
escolhidos por sua postura correta na guerra fria” (pág. 443).
3
– “A liberdade cultural não foi barata. A CIA bombeou dezenas de
milhões de dólares… Ela funcionava, na verdade, como o ministério da
Cultura dos Estados Unidos… com a organização sistemática de uma rede de
grupos ou amigos, que trabalhavam de mãos dadas com a CIA, para
proporcionar o financiamento de seus programas secretos” (pág. 147).
***
FHC FACINHO
4 – “Não conseguíamos gastar tudo. Lembro-me de ter encontrado o
tesoureiro. Santo Deus, disse eu, como podemos gastar isso? Não havia
limites, ninguém tinha que prestar contas. Era impressionante” (pág.
123).
5 – “Surgiu uma profusão de sucursais, não apenas na
Europa (havia escritorios na Alemanha Ocidental, na Grã-Bretanha, na
Suécia, na Dinamarca e na Islândia), mas também noutras regiões: no
Japão, na Índia, na Argentina, no Chile, na Austrália, no Líbano, no
México, no Peru, no Uruguai, na Colômbia, no Paquistão e no Brasil”
(pág. 119).
6 – “A ajuda financeira teria de ser complementada
por um programa concentrado de guerra cultural, numa das mais ambiciosas
operações secretas da guerra fria: conquistar a intelectualidade
ocidental para a proposta norte-americana” (pág. 45). Fernando Henrique
foi facinho.
http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=
.
Dinheiro da CIA para FHC
“Numa noite de inverno do ano de 1969, nos escritórios da Fundação Ford, no Rio, Fernando Henrique teve uma conversa com Peter Bell, o representante da Fundação Ford no Brasil. Peter Bell se entusiasma e lhe oferece uma ajuda financeira de 145 mil dólares. Nasce o Cebrap”.
Esta história, assim aparentemente inocente, era a ponta de um iceberg. Está contada na página 154 do livro “Fernando Henrique Cardoso, o Brasil do possível”, da jornalista francesa Brigitte Hersant Leoni (Editora Nova Fronteira, Rio, 1997, tradução de Dora Rocha). O “inverno do ano de 1969″ era fevereiro de 69.
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FUNDAÇÃO FORD
Há menos de 60 dias daquele fevereiro de 69, em 13 de dezembro de 68 a ditadura havia lançado o AI-5 e jogado o País no máximo do terror do golpe de 64, desde o início financiado, comandado e sustentado pelos Estados Unidos. Centenas de novas cassações e suspensões de direitos políticos estavam sendo assinadas. As prisões, lotadas. Até Juscelino e Lacerda tinham sido presos.
E Fernando Henrique recebia da poderosa e notória Fundação Ford uma primeira parcela de 145 mil dólares para fundar o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). O total do financiamento nunca foi revelado. Na Universidade de São Paulo, sabia-se e se dizia que o compromisso final dos americanos era de 800 mil a um milhão de dólares. Era muito dinheiro, naquela época, com o dólar supervalorizado.
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AGENTE DA CIA
Os americanos não estavam jogando dinheiro pela janela. Fernando Henrique já tinha serviços prestados. Eles sabiam em quem estavam aplicando sua grana. Com o economista chileno Faletto, Fernando Henrique havia acabado de lançar o livro “Dependência e desenvolvimento na América Latina”, em que os dois defendiam a tese de que países em desenvolvimento ou mais atrasados poderiam desenvolver-se mantendo-se dependentes de outros países mais ricos. Como os Estados Unidos.
Montado na cobertura e no dinheiro dos gringos, Fernando Henrique logo se tornou uma “personalidade internacional” e passou a dar “aulas” e fazer “conferências” em universidades norte-americanas e européias.
Era “um homem da Fundação Ford”. E o que era a Fundação Ford? Uma agente da CIA, um dos braços da CIA, o serviço secreto dos EUA.
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QUEM PAGOU
Em 2008, chegou às livrarias brasileiras um livro interessantíssimo, indispensável, que tira a máscara da Fundação Ford e, com ela, a de Fernando Henrique e muita gente mais: “Quem pagou a conta? A CIA na guerra fria da cultura”, da pesquisadora inglesa Frances Stonor Saunders (editado no Brasil pela Record, tradução de Vera Ribeiro).
Quem “pagava a conta” era a CIA, quem pagou os 145 mil dólares (e os outros) entregues pela Fundação Ford a Fernando Henrique foi a CIA. Não dá para resumir em uma coluna de jornal um livro que é um terremoto. São 550 páginas documentadas, minuciosa e magistralmente escritas:
“Consistente e fascinante” (“The Washington Post”). “Um livro que é uma martelada, e que estabelece em definitivo a verdade sobre as atividades da CIA” (“Spectator”). “Uma história crucial sobre as energias comprometedoras e sobre a manipulação de toda uma era muito recente” (“The Times”).
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MILHÕES DE DÓLARES
1 – “A Fundação Farfield era uma fundação da CIA… As fundações autênticas, como a Ford, a Rockefeller, a Carnegie, eram consideradas o tipo melhor e mais plausível de disfarce para os financiamentos… permitiu que a CIA financiasse um leque aparentemente ilimitado de programas secretos de ação que afetavam grupos de jovens, sindicatos de trabalhadores, universidades, editoras e outras instituições privadas” (pág. 153).
2 – “O uso de fundações filantrópicas era a maneira mais conveniente de transferir grandes somas para projetos da CIA, sem alertar para sua origem. Em meados da década de 50, a intromissão no campo das fundações foi maciça…” (pág. 152). “A CIA e a Fundação Ford, entre outras agências, haviam montado e financiado um aparelho de intelectuais escolhidos por sua postura correta na guerra fria” (pág. 443).
3 – “A liberdade cultural não foi barata. A CIA bombeou dezenas de milhões de dólares… Ela funcionava, na verdade, como o ministério da Cultura dos Estados Unidos… com a organização sistemática de uma rede de grupos ou amigos, que trabalhavam de mãos dadas com a CIA, para proporcionar o financiamento de seus programas secretos” (pág. 147).
***
FHC FACINHO
4 – “Não conseguíamos gastar tudo. Lembro-me de ter encontrado o tesoureiro. Santo Deus, disse eu, como podemos gastar isso? Não havia limites, ninguém tinha que prestar contas. Era impressionante” (pág. 123).
5 – “Surgiu uma profusão de sucursais, não apenas na Europa (havia escritorios na Alemanha Ocidental, na Grã-Bretanha, na Suécia, na Dinamarca e na Islândia), mas também noutras regiões: no Japão, na Índia, na Argentina, no Chile, na Austrália, no Líbano, no México, no Peru, no Uruguai, na Colômbia, no Paquistão e no Brasil” (pág. 119).
6 – “A ajuda financeira teria de ser complementada por um programa concentrado de guerra cultural, numa das mais ambiciosas operações secretas da guerra fria: conquistar a intelectualidade ocidental para a proposta norte-americana” (pág. 45). Fernando Henrique foi facinho.
http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=
por esses dados dar para se ver que fernando henrique que dizia lutar junto da esquerda foi na realidade um traidor dos que lutaram pelo Brasil. para mim ele é claro nao recebeu essa grana toda se nao fosse um informante da CIA. e agora com esses dados se ver porque ele tem lutando contra Dirceu Genoino e outros
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