20/04/2009
Obama faz elogio à medicina de Cuba
Folha de S. Paulo - 20/12/2014
PORT OF SPAIN -- No último dia de sua primeira visita à América Latina, o presidente Barack Obama elogiou o trabalho dos médicos cubanos e sugeriu que os Estados Unidos deveriam seguir o exemplo e mandar mais do que armas à região e ao mundo como maneira de avançar os interesses americanos.
As declarações ocorreram ao final da Cúpula das Américas, em Trinidad e Tobago.
Disse que duvidava que dialogar com Venezuela e Cuba feriria os interesses estratégicos americanos. Na cúpula ele se disse disposto a ampliar a relação com a ilha, mas resistiu aos pedidos de interromper o embargo comercial que os EUA impõem ao país.
Na sua despedida, Obama definiu a sua forma de fazer política, já apelidada de "obamismo". Segundo ele, o importante é reconhecer que, na interação de seu país com o resto do mundo, "o poderio militar é apenas um braço".
Obama disse que , basicamente, os EUA continuam a ser o país mais poderoso e rico do mundo, mas têm de ouvir, não só falar. "Problemas que enfrentamos, como os cartéis de drogas, mudança climática, terrorismo, o que você quiser, não podem ser resolvidos por um só país", afirmou, distanciando-se do que pregava seu antecessor, George W. Bush. Segundo ponto, continuou, os EUA, em seus melhores momentos, representam um conjunto universal de valores e ideais.
Em relação a Cuba, citou o trabalho de médicos cubanos em países da região. Ele disse que eles são "uma lembrança" para os EUA, de que a interação com muitos países não pode ser "só a militar".
A cúpula terminou sem consenso na sua carta final. O venezuelano Hugo Chávez não assinou porque o documento não menciona Cuba nem faz uma análise crítica da crise financeira.
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