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20/12/2014
Graça Foster, Porto de Mariel, Abreu e Lima e EUA, Petrobras sai mais forte
Brasil 247 -
É possível que Graça Foster novamente transforme desafios em oportunidades e saia da Petrobras de cabeça erguida fortalecendo inclusive a posição do Governo Federal em termos de estratégia macroeconômica
MIR MEIRELLES
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Simultaneamente o recente acordo entre EUA e Cuba, o provável fim dos
bloqueios e retomada das relações comerciais, mesmo que graduais,
possibilitam ao Brasil uma redução do custo logístico de acesso ao
mercado norte americano, assim como do México, Canadá e América Central,
através do Porto de Mariel, da mesma forma que a nova circunstância do
mercado torna a compra da Refinaria de Pasadena uma vantagem comercial
estratégica para a Petrobras, tendo EUA como mercado alvo e apresentando
vantagens sobre seus concorrentes, como a produção crescente e a
segurança de fornecimento de longo prazo, condições que trazem também
estabilidade liquidez e crédito à Petrobras.
A recente atividade da Refinaria Abreu e Lima aumenta o abastecimento de derivados do petróleo a partir da produção nacional. Isso significa que o déficit da Petrobras em função do subsídio ao mercado interno de gasolina cai sensivelmente, incluindo-se nessa conta a queda do preço do petróleo no mercado internacional. Com devidos ajustes na estratégia e no cronograma de investimentos, inclusive considerando os parceiros comerciais na exploração que também sofrerão o impacto da queda drástica do preço do barril, é possível que Graça Foster novamente transforme desafios em oportunidades e saia da Petrobras de cabeça erguida fortalecendo inclusive a posição do Governo Federal em termos de estratégia macroeconômica.
A recente atividade da Refinaria Abreu e Lima aumenta o abastecimento de derivados do petróleo a partir da produção nacional. Isso significa que o déficit da Petrobras em função do subsídio ao mercado interno de gasolina cai sensivelmente, incluindo-se nessa conta a queda do preço do petróleo no mercado internacional. Com devidos ajustes na estratégia e no cronograma de investimentos, inclusive considerando os parceiros comerciais na exploração que também sofrerão o impacto da queda drástica do preço do barril, é possível que Graça Foster novamente transforme desafios em oportunidades e saia da Petrobras de cabeça erguida fortalecendo inclusive a posição do Governo Federal em termos de estratégia macroeconômica.
O momento é de calma, convicção, confiança e trabalho, e assim a
Petrobras vai passar por essa tempestade em alto mar, e como disse Moro,
"sairá mais forte do que entrou".
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