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13/04/2015
Azenha: #globogolpista esconde cartazes pedindo intervenção militar
Tijolaço - 12 de abril de 2015 | 21:24 Autor: Miguel do Rosário
Azenha, do Viomundo, comenta o fato da Globo mostrar as manifestações escondendo as faixas e cartazes pedindo intervenção militar.
Alguma surpresa nisso?
A Globo, simplesmente, age como ela sempre foi.
Golpista.
Azenha só cometeu um pequeno engano. A faixa sobre a qual ele comenta não defende a Globo. A inscrição no canto inferior diz “Família sob ataque” e não “Mídia sob ataque”.
Provavelmente é uma crítica ao fato da Globo pôr homossexuais em suas novelas.
O coxinhato, como se sabe, também não gosta da Globo, porque eles não tem a sutileza da Vênus. A Vênus sabe que precisa disfarçar o seu golpismo com o verniz de defensora de valores democráticos.
O coxinhato é tosco. Não entende a estratégia…
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Globonews lê cartazes contra Dilma e pelo impeachment, mas não a faixa que defende ao mesmo tempo a Globo e o golpe militar
publicado em 12 de abril de 2015 às 14:25
por Luiz Carlos Azenha, no Viomundo.
Do ponto-de-vista numérico, as manifestações do 12 de abril foram um tremendo fracasso.
Segundo o UOL, do diário conservador Folha de S. Paulo, eram 52 mil pessoas em todo o Brasil às 14 horas.
No entanto, na Globonews, das Organizações Globo, os protestos foram um tremendo sucesso.
“Tranquilidade”, “família”, “verde-amarelo” e outras descrições anódinas marcaram a descrição feitas pelos repórteres da emissora, que se misturaram aos manifestantes.
Nunca antes na História deste País a Globo tinha feito o que vem fazendo: ir a uma manifestação, ler de forma seletiva os cartazes e permitir que o som natural vaze na transmissão, com gente gritando “Fora Dilma”, “Fora PT” e outras palavras de ordem.
Vocês já viram a Globo fazer isso num protesto do MST ou contra o tucano Geraldo Alckmin? Jamais.
É óbvio que a notícia do dia, de que as manifestações fracassaram do ponto-de-vista numérico, não dominou a cobertura. Por que fracassaram? Cansaço? Indiferença? Dissensão interna? A Globonews simplesmente se esqueceu da verdadeira tarefa do jornalismo, que é esclarecer.
A certa altura, uma repórter em São Paulo fez referência ao fato de que os diferentes carros de som na Paulista utilizavam diferentes palavras de ordem. Mas, ficou nisso. Não entrou em detalhes. Por motivos óbvios: alguns destes carros de som pedem intervenção militar, o que não se enquadra no que a Globo acha aceitável mostrar aos que estão em casa.
A Globo não leu, por exemplo, a faixa que aparece acima, fotografada pelo Leandro Prazeres, do UOL, em Brasília.
Notem o detalhe: além de pregar o golpe, a faixa assume a defesa da Globo (no canto inferior direito) com a frase “a mídia sob ataque”.
Globo e golpe militar, tudo a ver!
Ainda que involuntariamente, no entanto, a Globonews acabou mostrando a intolerância que foi a marca do 15 de março e esteve de volta hoje, nas ruas: em Copacabana, um homem de camisa vermelha foi perseguido por manifestantes e teve de sair escoltado pela Polícia Militar.
É isso mesmo: um homem de camisa vermelha, aparentemente com uma grife no peito, sem qualquer relação com o PT ou com algum partido comunista.
Um simples homem de camisa vermelha, cujo cerco resume o que a Globonews não mostrou: “intolerância” e “golpismo” andaram juntos com “tranquilidade” e “família”.
PS do Viomundo: A Globonews faz mais que cobrir o evento, faz a convocação de quem está em casa ao enfatizar a todo o momento que “tem mais gente chegando”, “famílias inteiras”, etc.
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