18/04/2016
PDT expulsa deputados que votaram pelo impeachment
Jornal GGN - seg, 18/04/2016 - 16:33
“A decisão de expulsar os infiéis foi
tomada pela Executiva em dezembro passado, ato referendado pelo
Diretório nacional dia 22 de janeiro e, por último, confirmado na
sexta-feira passada (15/4) na reunião da Executiva Nacional, com a
Comissão de Ética, movimentos partidários e bancada federal do partido.
Os parlamentares, todos, também foram avisados por escrito que corriam
risco de expulsão caso não votassem contra o impeachment”, disse o
partido em nota.
Abaixo, a íntegra do comunicado:
Do Partido Democrático Trabalhista
PDT expulsa os seis deputados federais que votaram contra Dilma
O PDT iniciou nesta segunda-feira (18/4)
o processo de expulsão dos seis deputados federais do partido que
ontem, domingo, votaram a favor do impeachment da presidente Dilma
Rousseff (PT) – contrariando determinação expressa do Diretório
Nacional.
A decisão do PDT de votar contra o
impeachment foi tomada em dezembro do ano passado, sendo referendada
posteriormente, por unanimidade, pelo Diretório Nacional reunido em
Brasília dia 22 de janeiro; e, por último, confirmada na última
sexta-feira (15/4), em reunião da Executiva com integrantes da Comissão
Nacional de Ética, presidentes dos movimentos de base partidário e
integrantes das bancadas do PDT na Câmara e no Senado.
Reunida nesta manhã (18/4) na Sede
Nacional do partido, em Brasília, os membros da Comissão Permanente
discutiram o comportamento dos deputados do PDT e, ao final, confirmaram
a decisão de expulsar os deputados infiéis.
Votaram contra a determinação da direção
do partido e foram expulsos, de ofício, os deputados federais Mario
Heringer (MG), Sérgio Vidigal (ES), Giovanni Cherini (RS), Flávia Morais
(GO), Subtenente Gonzaga (MG) e Hissa Abrahão (AM).
A Comissão de Ética, como anunciado,
iniciou os processos de expulsão garantindo a todos amplo direito de
defesa previsto na legislação e nos estatutos; e vai submeter o seu
parecer ao Diretório Nacional do PDT já convocado para decidir sobre o
assunto no próximo dia 30 de maio, no Rio de Janeiro.
Os que forem dirigentes estaduais serão
destituídos dos cargos, caso do Espirito Santo, presidido por Sergio
Vidigal; e Goiás, presidido por Georges Morais – e também serão
destituídas as comissões provisórias do PDT nos estados de Minas Gerais e
Amazonas presididas, respectivamente, pelos deputados Mario Heringer e
Hissa Abrahão.
A decisão de expulsar os infiéis foi
tomada pela Executiva em dezembro passado, ato referendado pelo
Diretório nacional dia 22 de janeiro e, por último, confirmado na
sexta-feira passada (15/4) na reunião da Executiva Nacional, com a
Comissão de Ética, movimentos partidários e bancada federal do partido.
Os parlamentares, todos, também foram avisados por escrito que corriam
risco de expulsão caso não votassem contra o impeachment.
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