domingo, 4 de fevereiro de 2018

Nº 23.338 - "Anchieta e os tupinambás de toga, por Fábio de Oliveira Ribeiro"

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04/02/2018


Anchieta e os tupinambás de toga, por Fábio de Oliveira Ribeiro

Do Jornal GGN -  DOM, 04/02/2018 - 11:08 ATUALIZADO EM 04/02/2018 - 11:09

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Por Fábio de Oliveira Ribeiro 

A julgar pelo que tem ocorrido no Brasil (juízes proferindo sentenças com base em presunções absurdas, recebendo salários acima do teto, fazendo manifestações em favor do auxílio-moradia, etc...) o Judiciário está cheio de gente que não tem consciência. A capacidade de autocrítica foi perdida durante o processo de (des)educação na infância, logo após passar no concurso de provas, títulos e nome de família ou quando o juiz banalizou o ato de decidir contra a Lei e/ou sem levar em conta as provas.

Isso explica porque os juízes odeiam os direitos atribuídos aos réus pela legislação e amam profundamente os privilégios que consideram direitos sagrados. As exceções a regra existem, mas são pequenas e irrelevantes. 

O debate racional com os índios em língua portuguesa era impossível e considerado improdutivo pelos jesuítas. Anchieta preferiu aprender a língua deles e escrever pequenas peças em tupi-guarani para ensiná-los os valores morais do cristianismo e afastá-los da imoralidade de suas crenças tribais. Creio que a mesma técnica pode e deve ser usada em relação a tribo dos tupinambás de toga.

De mano prá mano numa prisão:

- Aê... novato. O dono do mocó manda, os nóia cumpre. Sinão o mano vai perdê a cabeça ou ganhar duas bola no rabo.

-Positivo.

-Qual tua profissão? -


-Ladrão. Um juiz que rouba 4 mil reais por mês me enjaulou 5 anos por roubar 4 reais uma vez só.

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