09/02/2018
O jantar de FHC e Huck azedou
Do Tijolaço · 09/02/2018
Por FERNANDO BRITO
Protocolarmente, Fernando Henrique amanheceu hoje dizendo que Luciano Huck ainda “está considerando se será candidato” a Presidente e que “não bateu o martelo” sobre o assunto.
Pode ser, mas os sinais de que foi meio azedo o gosto do jantar, ontem, são muito claros.
O primeiro, e maior deles, foram as juras de fidelidade feitas a Geraldo Alckmin, que antes só levava pontapés, com aquela história de “surgir um candidato capaz de unir o centro” e outras conversas do gênero.
Agora, diz que não importa que Huck “tenha boas ideias e empatia da população”, seu candidato será Alckmin: Quando Geraldo Alckmin foi designado para ser presidente do PSDB, eu apoiei. Eu sabia e não sou uma pessoa ingênua, que isso seria uma pré-condição para ele ser candidato. Então, eu apoiei com consciência isso. Claro que eu apoio Geraldo”, afirmou e, entrevista à Rádio Guaíba (RS), reproduzida pelo Estadão..
Outro sinal foi a menção expressa aos problemas financeiros que a aventura trará a Huck: “ele trabalha na Globo, tem um contrato e tem que pesar essas coisas todas”.
Com as declarações, FHC tira o previsível discurso de Huck no caso de voltar atrás e resolver assumir a candidatura, depois de te-la negado e reiterado a negativa perante o TSE. Já não pode dizer que atendeu “aos apelos” do ex-presidente.
Parece que, no final do jantar, o café que foi servido estava frio e amargo.
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