Saudade ainda
Saudade infinda
Meu Velho, eu tenho
De você...
Foi embora pra que?
Uma saudade linda
Mas que maltrata
Me amarra o peito
E não desata ...
Saudade do ombro amigo
Do bom abrigo
E da vida em paz
Saudade que apesar
Da dor que sempre traz
Me traz você
Meu pai...
por Célvio Girão, escrito em 1992
Homenagem ao meu pai Raimundo Girão ( 1900-1988)
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Maravilhoso!
ResponderExcluirCaro Célvio: lembrei-me do meu pai.
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