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04/04/2013
Pacote elétrico de Dilma derruba inflação
Do Brasil 247 - 4 de Março de 2013 às 11:34
Presidente Dilma colhe primeira vitória de seu
plano de redução de tarifas de energia; em fevereiro, contas mais
baratas mostraram variação negativa de 5,44% na cesta de composição do
IPC-Fipe na cidade de São Paulo; fator foi determinante para que índice
de preços subisse 0,22% no mês ante um aumento de 1,15% em janeiro; dá
para reclamar?
Ao anunciar, em janeiro, o plano de redução de tarifas, em rede nacional de televisão, a presidente Dilma Rousseff foi criticada pelos partidos de oposição. Até uma representação à Justiça foi entregue como questionamento pelo que se considerou o uso político da formação de rede. Antes, as empresas geradores de energia dos Estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais, governados por políticos eleitos pelo PSDB, se recusaram a aderir aos termos dos novos contratos propostos pelo governo federal.
Apesar das dificuldades, no entanto, o governo levou adiante o plano e, agora, mesmo sob a permanência de crítica pontuais, colhe como resultado uma forte redução no índice inflacionário da maior capital brasileira.
Abaixo, notícia da Agência Brasil sobre o IPC-Fipe de São Paulo, divulgado nesta segunda-feira 4:
Marli Moreira Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, encerrou o mês de fevereiro com leve alta de 0,22%, ante um aumento de 1,15%, em janeiro. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa ficou em 5,84%.
Dos sete grupos pesquisados, dois apresentaram variações negativas: habitação, com recuo de 0,21% ante uma alta de 0,35% em janeiro, e despesas pessoais, com -0,1% ante 2,42%. Entre os motivos para a queda inflacionária estão o barateamento da conta de luz (-5,44%) e das carnes bovinas (- 1,91%).
Na comparação com janeiro, houve aumento no ritmo de alta em três grupos: transporte (de 0,23% para 0,84%); saúde (de 0,41% para 0,58%) e vestuário (de -0,33% para 0,36%). Nos demais grupos, diminuiu a intensidade das elevações: alimentação (de 2,11% para 0,34%) e educação (de 6,08% para 0,27%).
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