25/05/2013
Boatos do fim do Bolsa Família teriam sido 'vacina' para 2014?
por Helena Sthephanowitz, para a Rede Brasil Atual
publicado
24/05/2013 12:54,
última modificação
24/05/2013 15:08
Boatos o Bolsa Família provocaram corrida à CEF e suspeitas do que pode vir nas campanhas eleitorais de 2014
Setores da velha mídia e da oposição resolveram
discutir a paternidade dos boatos sobre o fim do programa Bolsa Família.
Óbvio que quem planta um boato destes pela lógica é oposicionista. A
quem interessa tocar o terror nas pessoas de baixa renda? Sem fazer
ilações sobre nomes, nem a vínculos partidários, só alguém contra o
programa, a ponto de ter raiva, faria uma maldade dessas com pessoas
mais vulneráveis socialmente.
Colunistas da velha mídia, para tirar o constrangimento de oposicionistas que fizeram declarações públicas contra o programa no passado, lançaram um teste de hipótese, na forma da pergunta: "Quem ganha com o boato do fim do Bolsa Família?", e responderam, eles mesmos, "o governo, que se beneficiaria ao reafirmar que o programa é 'imexível'".
Argumento fraco, raciocínio frágil e retorcido, pois nenhum governo tem nada a ganhar com tumultos e confusões, e jamais precisaria espalhar um boato só para reafirmar seu compromisso com o programa. Bastaria fazer uma campanha de divulgação institucional, se achasse necessário.
Se é para testar hipótese, há outra bem mais plausível, sobre quem ganharia com o boato. Há gravações do programa Roda Viva com o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) dizendo que o Bolsa Família estimula a preguiça . Há vídeos no Youtube gravados pelo próprio deputado Roberto Freire (PPS ou MD) em chat com militantes do PPS, onde afirma que o Bolsa Família é pernicioso ao país. E há declarações negativas ao Bolsa Família de diversas outras lideranças oposicionistas.
Logo, o assunto pode vir à tona na próxima campanha eleitoral, e essas declarações serem resgatadas, em tempos de internet, onde não dá mais para esconder aquilo que disse no passado. Isso fragiliza o discurso de compromisso oposicionista com essas políticas sociais.
Se oposicionistas espalhassem um boato anonimamente como esse, mesmo sabendo que o povo acabaria descobrindo a mentira, o fato poderia funcionar como uma "vacina" na campanha de 2014. Se viessem críticas questionando a sinceridade da oposição no engajamento ao programa social, diante de tantas críticas no passado perpetradas por seus líderes, um candidato oposicionista poderia se defender lembrando que questionamentos ao Bolsa Família seriam boatos, como o ocorrido nesta semana.
Como se vê, se é para testar hipóteses, a oposição teria muito mais a ganhar.
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Colunistas da velha mídia, para tirar o constrangimento de oposicionistas que fizeram declarações públicas contra o programa no passado, lançaram um teste de hipótese, na forma da pergunta: "Quem ganha com o boato do fim do Bolsa Família?", e responderam, eles mesmos, "o governo, que se beneficiaria ao reafirmar que o programa é 'imexível'".
Argumento fraco, raciocínio frágil e retorcido, pois nenhum governo tem nada a ganhar com tumultos e confusões, e jamais precisaria espalhar um boato só para reafirmar seu compromisso com o programa. Bastaria fazer uma campanha de divulgação institucional, se achasse necessário.
Se é para testar hipótese, há outra bem mais plausível, sobre quem ganharia com o boato. Há gravações do programa Roda Viva com o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) dizendo que o Bolsa Família estimula a preguiça . Há vídeos no Youtube gravados pelo próprio deputado Roberto Freire (PPS ou MD) em chat com militantes do PPS, onde afirma que o Bolsa Família é pernicioso ao país. E há declarações negativas ao Bolsa Família de diversas outras lideranças oposicionistas.
Logo, o assunto pode vir à tona na próxima campanha eleitoral, e essas declarações serem resgatadas, em tempos de internet, onde não dá mais para esconder aquilo que disse no passado. Isso fragiliza o discurso de compromisso oposicionista com essas políticas sociais.
Se oposicionistas espalhassem um boato anonimamente como esse, mesmo sabendo que o povo acabaria descobrindo a mentira, o fato poderia funcionar como uma "vacina" na campanha de 2014. Se viessem críticas questionando a sinceridade da oposição no engajamento ao programa social, diante de tantas críticas no passado perpetradas por seus líderes, um candidato oposicionista poderia se defender lembrando que questionamentos ao Bolsa Família seriam boatos, como o ocorrido nesta semana.
Modelo
O Bolsa Família é um sucesso internacional. Foi adotado no México, Venezuela, Bolívia, Peru, Equador, dentre outros países da América Latina. Recomendado pela ONU, foi levado para a África do Sul, Gana e Egito, no continente africano; e para a Turquia, Paquistão, Bangladesh e Indonésia, na Ásia.Como se vê, se é para testar hipóteses, a oposição teria muito mais a ganhar.
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