A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirmou nesta terça-feira (21), que 70% dos beneficiários adultos do Programa Bolsa Família trabalham, mas continuam dependentes do benefício por não conseguirem, somente com seus esforços, o dinheiro suficiente para o sustento de suas famílias.
Segundo a ministra, afirmar que os beneficiários do Bolsa Família são pobres porque não trabalham é inverídico. “Muitos inclusive trabalham no campo e até mesmo têm sua terrinha, mas não conseguem tirar dela o sustento da família. Mesmo nas cidades, há muita gente que não teve condições de estudar e de participar de um curso de qualificação profissional”, afirmou Campello durante o programa Bom Dia, Ministro.
“Esse é um dinheiro que circula e fortalece a economia de cada uma das unidades da Federação, dinamizando o comércio e a indústria. Se o programa beneficia as famílias carentes diretamente, também ajuda a aquecer toda a economia”, comentou a ministra em resposta as críticas de que o programa seria “assistencialista” e “eleitoreiro”.
Segundo a ministra, afirmar que os beneficiários do Bolsa Família são pobres porque não trabalham é inverídico. “Muitos inclusive trabalham no campo e até mesmo têm sua terrinha, mas não conseguem tirar dela o sustento da família. Mesmo nas cidades, há muita gente que não teve condições de estudar e de participar de um curso de qualificação profissional”, afirmou Campello durante o programa Bom Dia, Ministro.
“Esse é um dinheiro que circula e fortalece a economia de cada uma das unidades da Federação, dinamizando o comércio e a indústria. Se o programa beneficia as famílias carentes diretamente, também ajuda a aquecer toda a economia”, comentou a ministra em resposta as críticas de que o programa seria “assistencialista” e “eleitoreiro”.
Aprovação maior que a média nacional
Dados fornecidos recentemente pelo ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome também contrariam o argumento de que os beneficiados pelo Bolsa Família se “acomodam” com o benefício. Um levantamento da pasta mostra que 1,69 milhão de famílias beneficiadas deixaram espontaneamente o programa, declarando que sua renda já ultrapassava o limite de R$ 140 por pessoa. Estas famílias representam 12% de um total de 13,8 milhões de famílias atendidas. Os dados abrangem os dez anos de existência do Bolsa Família, entre outubro de 2003 e fevereiro de 2013.
De
acordo com a ministra, a ampliação do Bolsa Família fez com que 22
milhões de brasileiros deixassem a situação de extrema pobreza. “Agora,
temos um grande desafio, que é levar qualificação profissional e
oportunidades para essas famílias que querem melhorar sua situação”,
afirmou.
Tereza
Campello destacou que o Programa Brasil Sem Miséria, do qual o Bolsa
Família faz parte, prevê investimentos públicos na qualificação
profissional dos beneficiados por programas sociais, “exatamente para
que não seja apenas a transferência de renda, o apoio que damos para que
a população saia da extrema pobreza”.
Outro
ponto positivo destacado pela ministra em relação ao Bolsa Família é o
fato de que ele favorece a educação das crianças de famílias
beneficiadas. “Nestes dez anos de existência do programa, as crianças
beneficiadas tiveram uma redução muito grande no percentual de evasão
das escolas. E não só estão abandonando menos a escola, como conseguiram
chegar a um desempenho igual às demais [da rede pública], repetindo
menos de ano. Isso é uma prova de que o programa está no caminho certo”,
disse.
Para
a ministra, o Bolsa Família superou as críticas iniciais e hoje é
reconhecido como um modelo de política pública de sucesso. “Hoje, a
maior parte da população reconhece os avanços, não só quanto à melhoria
da renda, mas também por levar as crianças às salas de aula”, defende
Campello
Com informações da Agência Brasil
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