segunda-feira, 20 de maio de 2013

Contraponto 11.238 - " Dilma a bordo: 'Não acreditem nos pessimistas' "

247 – A presidente Dilma Rousseff fez um pedido, durante cerimônia que marcou o início das atividades do navio petroleiro Zumbi dos Palmares, em Ipojuca (Pernambuco), para que os brasileiros "não acreditem nos pessimistas". Segundo ela, apesar das previsões, em 2003, de que o País não seria capaz de construir navios, hoje comemora-se "uma história de conquistas", cujos vitoriosos são os trabalhadores brasileiros.

A presidente também destacou que o governo tem muito orgulho de apresentar os empregos criados nos últimos dez anos – quase 20 milhões de carteiras assinadas – e nos últimos dois anos, quando foram criados pouco mais de quatro milhões de oportunidades com carteira assinada. E o ressurgimento da indústria naval brasileira, no governo do ex-presidente Lula, é parte dessa comemoração.

"Estamos falando de uma indústria que tem futuro, que vai passar gerações, e isso é muito importante por que nós queremos ser não só um grande produtor de petróleo e gás, mas de navios, plataformas e equipamentos para a Petrobras", afirmou Dilma. "E o potencial é dado por milhões de brasileiros que vão usufruir disso. Isso tudo é uma conquista de cada um de nós", continuou a presidente, em seu discurso.

Segundo ela, o renascimento do setor foi possível graças à determinação dos trabalhadores, de vontade política e do amor pelo País. "Foi preciso a determinação de vocês, em aprender solda, montagem, pintura. Foi preciso a vontade política e a continuidade porque uma indústria dessas exige continuidade. Foi preciso a determinação política de que o Brasil podia e iria construir navios", disse.

A presidente lembrou que uma das decisões mais importantes tomadas durante o governo Lula foi a política de conteúdo nacional, ou seja, produzir no País o que era possível produzir no País. "Foi necessário, sim, aprender. Não tem nenhuma vergonha nisso. No início a gente comete alguns erros, mas como todos que constroem a sua indústria naval, superamos esses erros. Nossos trabalhadores se formaram, se capacitaram, e hoje temos uma grande indústria naval", disse a presidente.

Caso não houvesse investimentos ou o governo tivesse acreditado nos pessimistas, "íamos importar navios e exportar empregos", disse Dilma. Quanto à perspectiva para os próximos anos, a presidente mencionou os números citados antes pela presidente da Petrobras, Graça Foster, de que a estatal irá produzir 4 milhões de barris de petróleo em pouco tempo, e depois 5 bilhões. "Não há como produzir isso sem construir plataformas, navios, equipamentos, não há como produzir petróleo sem empregos qualificados", declarou Dilma.

'Autor de boato sobre Bolsa Família é criminoso'

Quanto ao boato de que o programa de transferência de renda do governo federal Bolsa Família seria extinto, a presidente não poupou críticas. "Não acreditem nos pessimistas e não acreditem nos boatos, que muitas vezes acontecem de forma surpreendente. No sábado espalhou-se boato que causou intranquilidade às famílias mais pobres, de que o governo federal não iria pagar o Bolsa Família. É desumano o autor do boato, mais que isso: é criminoso", atacou.

A onda de boatos ganhou corpo neste final de semana e causou tumultos em vários estados no País, especialmente no Nordeste. "Colocamos a Polícia Federal para descobrir a origem do boato. Quero deixar claro o compromisso do meu governo com o Bolsa Família. É compromisso forte, profundo e definitivo. Não abriremos mão do Bolsa Família", afirmou a presidente em seu discurso.

De acordo com a presidente, o País possui um cadastro de 36 milhões de brasileiros que contam com o auxílio do Bolsa Família. "Temos orgulho de ter conseguido que estes 36 milhões de brasileiros consigam o mínimo de renda de R$ 70 para viver com dignidade neste País. Este dinheiro do governo é sagrado, nós iremos garantir sempre esse recurso. Vamos garantir este direito de cidadania, que é viver com o mínimo de dignidade neste País", afirmou.
.

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Veja aqui o que não aparece no PIG - Partido da Imprensa Golpista