sexta-feira, 18 de abril de 2014

Contraponto 13.772 - "Globope pode fazer o que quiser com 30 milhões"

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18/04/2014

Globope pode fazer o que quiser com 30 milhões


Conversa Afiada - Publicado em 18/04/2014

Esses 4 ou 5% dispersos pelos factóides são totalmente aleatórios.


Como se sabe, o Brasil leva o Globope e o Datafalha a sério – uma prova de irremediável subdesenvolvimento, disse o Marcos Coimbra.

O último Globope, exibido como sequel do programa eleitoral – sem que seja candidato … – do Aécio Never, tinha distorções graves, como observa amigo navegante que se irrita com o tempo que se gasta com essas pesquisas inúteis.

Diz ele:

Quando a pergunta se restringe a 3 candidatos (Dilma, Aécio e Eduardo ou Marina), Dilma chega a 39%, Aécio e Eduardo e Marina ficam lá patinando como sempre.

Por que o IBOPE enfatiza a pesquisa com maior dispersão, incluindo pastores e outros factóides eleitorais?

Veja que no questionário relevante, repito, Dilma vai a 39% da preferência.

Estável, portanto, se admitirmos, como é razoável admitir, que esses 4 ou 5% dispersos pelos factóides são totalmente aleatórios.


NAVALHA 









Navalha




E não é só isso.
Vamos supor que o Globope e o Datafalha NÃO sejam virtuosos.

O que está muito longe de qualquer isenta análise.

Eles têm uma história de virtude e precisão.

Mas, vamos supor que, às vezes, num ato de irresistível tentação, eles pretendessem ajudar seus candidatos: da Folha e da Globo Overseas. Nas úultimas eleições presidenciais de 2010 – aquela em que o Cerra (que o Bessinha se permitiu homenagear nessa Semana da Paixão) deu uma surra num poste -, votaram 140 milhões de brasileiros.

10% dos votos foram brancos e nulos.

Sobram 126 milhões de votos validos.

Se o Datafalha e o Globope NÃO fossem virtuosos, eles teriam à disposição dois pontos percentuais para lá e dois pontos percentuais para cá para administrar.

Porque, como se sabe, “margem de erro” é mais flexível que bambu na ventania.

Dois pontos pra lá e dois pontos pra cá num universo de 126 milhões equivalem à população de Minas e do Rio Grande do Sul somadas !

É muito poder !

Seria inadmissível que DOIS institutos de pesquisa (?), se não fossem virtuosos, pudessem, numa canetada, num telefonema – como o Augusto Montenegro costumava fazer no fechamento da cobertura de eleições da Globo quando o ansioso blogueiro lá trabalhava – num telefonema pudesse administrar os votos da população de Minas e do Rio Grande do Sul:
“Tira daqui, põe ali !”.

Ainda bem que eles são virtuosos !
E a Globo e a Folha (*) também.

 Paulo Henrique Amorim

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PITACO DO ContrapontoPIG

 
Globope metendo a mão na margem...
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