03/06/2014
Pré-sal é mais produtivo do que se imaginava: produção perto de 500 mil barris/dia
Tijolaço - 3 de junho de 2014 | 14:19
Miguel do Rosário
A Petrobrás, empresa “falida” segundo a mídia, não pára de bater recordes.
Reproduzo abaixo matéria publicada no jornal GGN.
Produção diária do pré-sal atinge a marca de 470 mil barris
Jornal GGN - ter, 03/06/2014 – 11:01 – Atualizado em 03/06/2014 – 12:30
A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou ontem (2 de junho) que a produção do pré-sal atingiu o volume diário de 470 mil barris. O total produzido no período de setembro de 2008 a abril de 2014 chegou a 343 milhões de barris de óleo equivalente (boe).
A presidente explica que alguns poços são mais produtivos do que se esperava inicialmente, o que está garantindo a operação de navios-plataforma em capacidade máxima. É o caso, por exemplo, do campo de Lula. “O projeto inicial apontava a necessidade de sete poços para que o [navio-plataforma] FPSO Cidade de Angra dos Reis produzisse em sua capacidade máxima de 100 mil barris por dia. A produção por poço veio muito acima dos 15 mil barris por dia esperados e, com quatro poços produzindo 25 mil barris por dia, já topamos a plataforma”, afirma.
Com outros poços garantindo volumes expressivos, como o SPS-77, do Campo de Sapinhoá, que é o mais produtivo do Brasil, com 36 mil barris de petróleo por dia, a presidente espera chegar em breve à marca de 500 mil barris por dia no pré-sal.
A área do pré-sal é de 149 mil km², o equivalente a 12 vezes o tamanho da cidade do Rio de Janeiro. Segundo a presidente da Petrobras, das reservas provadas da Petrobras no Brasil (16 bilhões de barris de óleo equivalente), 27% estão no pré-sal.
Investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento
A presidente Graça Foster garantiu que a Petrobras está superando os desafios tecnológicos do pré-sal e afirmou que, em percentual da receita líquida, a companhia foi a que mais investiu em Pesquisa e Desenvolvimento na comparação com outras sete grandes empresas de petróleo do mundo.
Em 2013, esses investimentos aumentaram quase seis vezes em comparação a 2003 e chegaram a US$ 1,132 bilhão. Com isso, o tempo de perfuração caiu de 134 dias, em 2006, para 60 dias atualmente, e até fevereiro de 2014 já tinham sido perfurados 171 poços no pré-sal.
Investimentos futuros
De 2004 a 2013 os investimentos acumulados da Petrobras no pré-sal foram de US$ 20 bilhões. Até 2018, a empresa espera atingir a marca de US$ 102 bilhões. No total, serão investidos US$ 220,6 bilhões no Plano de Negócios e Gestão 2014-2018, que inclui o pré-sal, pós-sal e demais áreas da companhia.
Sobre a competitividade, Graça Foster comparou o preço mínimo dos projetos nacionais com as concorrentes estrangeiras. No pré-sal brasileiro o preço mínimo fica entre US$ 41 e US$ 57 por barril, enquanto que no tight oil dos Estados Unidos e nas areias betuminosas do Canadá o preço varia de US$ 50 a US$ 88 por barril.
Segurança Energética
Para a presidente Graça Foster, as fontes de energia fóssil continuarão a ser predominantes no mundo em 2030, sendo que até lá o petróleo e gás natural devem responder por 51% da matriz energética mundial.
No Brasil, a matriz energética deve permanecer equilibrada entre fontes renováveis e fósseis. Projeções da Petrobras estimam que o petróleo e o gás natural correspondam a 46% da matriz energética nacional.
Entre 2020 e 2030, a produção total de petróleo no Brasil deverá ser de 5,2 milhões de barris por dia, dos quais mais da metade, cerca de 3,2 milhões, serão provenientes do pré-sal. Por sua vez, a demanda por derivados e a carga de petróleo processada no país deverão ficar na casa de 3,4 milhões de barris por dia. Com isso, a Petrobras espera atender a demanda interna e ainda ser um importante exportador de petróleo, com um volume médio de 1,8 milhão de barris por dia.
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