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22/12/2014
Venina chora e convoca novos delatores à Globo
Brasil 247 - 21 de Dezembro de 2014 às 23:32
Usada como ponta de lança na estratégia para
derrubar a presidente da Petrobras, Graça Foster, a ex-gerente Venina
Velosa concedeu uma longa entrevista à jornalista Glória Maria, do
Fantástico, em que a principal revelação foi o fato de Venina ter
admitido que contratou o então namorado, com quem depois se casou, para a
realização de serviços de consultoria por R$ 7,8 milhões; sobre Graça
Foster, ela disse que a alertou por email (o que não era novidade) e
também pessoalmente (o que não pode ser provado); no ponto lacrimejante
da entrevista, Venina disse que perdeu a família e não viu a mãe ficar
cega, pois havia sido mandada para Cingapura; no fim, convocou outros
funcionários a delatar superiores; "estou convidando você também"
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247 - "Foram dois
contratos. Um em 2004 e outro em 2006. Mas nós só nos casamos em 2007",
disse Venina Velosa, ex-gerente executiva da Petrobras. Assim ela
justificou o fato de ter contratado, por R$ 7,8 milhões, seu ex-marido
para a realização de serviços de consultoria para a Petrobras. Venina
disse ainda que, após o casamento, os contratos foram interrompidos, mas
não informou quanto havia sido pago até o enlace matrimonial.
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De resto, apenas repetições, como os emails enviados a Paulo Roberto Costa e Graça Foster, publicados pelo jornal Valor Econômico nove dias atrás.
No ponto melodramático da entrevista, Venina foi às lágrimas, quando Gloria Maria a perguntou sobre sua família. "Eu tinha uma família. Não vi minha mãe ficar cega e meu marido teve de retornar para poder trabalhar", disse Venina, atribuindo o divórcio ao fato de ter sido enviada para Cingapura.
Lá, ela insinua ter sido colocada na geladeira para não criar mais problemas para seus superiores.
No fim, Venina fez um convite para que outros funcionários da Petrobras denunciem seus superiores.
"Estou convidando você também", disse ela, para que os brasileiros possam voltar a sentir orgulho da empresa.
Leia mais sobre Venina em "Ex-quase-heroína da mídia pode terminar vilã".
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Ex-quase-heroína da mídia, Venina pode terminar vilã
Brasil 247 - 21 de Dezembro de 2014 às 16:09
"Guardem esse nome: Venina Velosa da Fonseca. Uma
brasileira digna de respeito, que nos enche de orgulho", anunciava pelo
Twitter a jornalista Leilane Neubarth, da Globonews, antes de
apresentá-la ao distinto público; agora, sabe-se que Venina fez dois
contratos sem licitação com a empresa do ex-marido, que somam R$ 7,8
milhões; o que Leilane diria a respeito?
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247 - "Guardem esse nome: Venina Velosa da Fonseca. Uma brasileira digna de respeito, que nos enche de orgulho. Vamos falar dela na Ed. Das Seis", anunciou a jornalista Leilane Neubarth, apresentadora da Globonews, em sua conta no Twitter, no dia 12 de dezembro deste ano.
247 - "Guardem esse nome: Venina Velosa da Fonseca. Uma brasileira digna de respeito, que nos enche de orgulho. Vamos falar dela na Ed. Das Seis", anunciou a jornalista Leilane Neubarth, apresentadora da Globonews, em sua conta no Twitter, no dia 12 de dezembro deste ano.
Nove dias depois, no entanto, Venina já se vê em outra posição: não mais de estilingue, mas sim de vidraça. Ontem, o jornalista Jorge Bastos Moreno revelou que ela contratou, sem licitação, a empresa do ex-marido por R$ 7,8 milhões, em dois contratos: um de R$ 2,4 milhões e outro de R$ 5,4 milhões. Leia abaixo a nota:
Entre o mar e a terra
A
direção da Petrobras insiste em chamar, em notas, a sua ex-gerente
Venina Velosa de “a empregada”. Percebe-se aí uma sutil tentativa de
desqualificação, que se torna mais contundente, na medida em que tenta
mostrar o seu envolvimento com o caso da refinaria Abreu e Lima, por
exemplo. Tentar desqualificar a funcionária não é o melhor caminho para
defender-se de suas denúncias.
Mas nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Não se pode demonizá-la, nem endeusá-la, pois o foco não é ela, mas as suas denúncias. Independentemente disso, Venina tem muita coisa nebulosa também a esclarecer, como a contratação, sem licitação, da empresa Salvaterra, do hoje ex-marido, Maurício Luz, em 2004 (R$ 2,4 milhões) e 2006 (R$ 5,4 milhões), para serviços de consultoria; e também a de Nílvia Vogel como funcionária local, mas custeando sua mudança, quando exercia a representação em Cingapura. Há outros processos contra ela na empresa.
Mas nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Não se pode demonizá-la, nem endeusá-la, pois o foco não é ela, mas as suas denúncias. Independentemente disso, Venina tem muita coisa nebulosa também a esclarecer, como a contratação, sem licitação, da empresa Salvaterra, do hoje ex-marido, Maurício Luz, em 2004 (R$ 2,4 milhões) e 2006 (R$ 5,4 milhões), para serviços de consultoria; e também a de Nílvia Vogel como funcionária local, mas custeando sua mudança, quando exercia a representação em Cingapura. Há outros processos contra ela na empresa.
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Diferente do que se divulga, em 2002 o ex de Venina já estava lá na Petrobras,,, Contrato 187.2.005.02-2,ocorrido em 01.01.2002,no valor de R$ 1.665.546,30.
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