26/12/2014
Esquerda promete “reorganização” e protestos
Brasil 247 - 26 de Dezembro de 2014 às 11:15
A "reorganização das esquerdas" defendida pelo
ex-presidente Lula começa a ganhar musculatura; líderes de vários
movimentos sociais, centrais sindicais e partidos como o PT, Psol, PCdoB
e PSTU estão se articulando numa frente popular que promete realizar
uma série de manifestações a partir do dia 1º de janeiro; objetivo é
conter avanço de grupos conservadores e de direita nas ruas e também no
Congresso e no próprio governo federal; iniciativa é atribuída ao líder
do Movimento dos Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos; entre as primeiras
reivindicações estão uma Assembleia Constituinte exclusiva para a
reforma política e a cassação do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) por
quebra de decoro
247 - O avanço de
grupos conservadores e de direita nas ruas e também no Congresso e no
próprio governo federal serão alvos de uma série de manifestações em
2015, organizadas por movimentos sociais, centrais sindicais e líderes
do PT, Psol, PCdoB e PSTU.
Reportagem do Estado de S. Paulo, publicada nesta sexta-feira, 26, mostra que a iniciativa partiu de Guilherme Boulos, do MTST, que no sábado havia feito elogios ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na inauguração de um conjunto habitacional gerido pelo movimento, na Grande São Paulo.
Dias depois, Lula, que é cotado para disputar o Palácio do Planalto em 2018, divulgou vídeo no qual diz que é preciso “reorganizar” a relação com os movimentos e partidos de esquerda se o PT quiser “continuar governando o Brasil” (leia mais).
A frente popular de esquerda deve agir em duas linhas. A primeira é atuar como contraponto ao avanço da direita nas ruas e no Congresso. Após os protestos contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff, esses grupos também preparam maior articulação. A segunda é buscar espaço dentro do governo Dilma para projetos que estejam em sintonia com a agenda da esquerda, como reforma agrária e regulação da mídia.
Os movimentos que participaram da reunião preparam um cronograma de manifestações que começa com atos pela convocação de uma constituinte exclusiva para a reforma política na posse de Dilma, no dia 1º. Em 1º de fevereiro, quando tem início a nova legislatura, um ato no Congresso vai pedir a cassação do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) por quebra de decoro.
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