quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Contraponto 18.714 - "Senadores do PT condenam 'inquisição e caçada a Lula' "

Jorge Viana afirmou que qualquer pessoa deve prestar contas, especialmente os que ocuparam cargos públicos, mas lembrou que o que acontece é comparável a uma verdadeira caçada contra o ex-presidente e sua família. Para ele, esse tipo de comportamento revela que alguns agentes públicos estão mais interessados em atender a interesses políticos do que em cumprir os seus deveres funcionais.

"Eu tenho vergonha de não ter um único cidadão no Judiciário que levante a voz contra isso. Esses conselhos de controle do Judiciário são uma vergonha, porque fazem parte de uma corporação que sempre diz amém às versões colocadas por aqueles que, por terem passado no concurso público, o que é mérito, querem destruir a vida de alguém e podem fazer isso à vontade neste país", criticou.
Lindbergh Farias, por sua vez, pontuou que irregularidades envolvendo políticos do PSDB jamais são apuradas ou divulgadas, o que mostra a seletividade de parte da imprensa e de autoridades públicas.

"É tucano, não investiga?! a gente tem que acabar com essa história no Brasil de que tucano não é investigado. Pau que bate em Chico, bate em Francisco. É isso o que tem que acontecer", disse.
A senadora Gleisi Hoffmann classificou as investigações sobre o patrimônio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “linchamento público” e que seus opositores aplicam a “sistemática da inquisição” de tentar destruir o adversário.

O senador Humberto Costa pediu respeito à biografia de Lula, que, para ele, sofre com os “egos cheios de vaidade” de seus opositores.

Abaixo os principais trechos dos discursos dos senadores petistas:

Jorge Viana
O senador Jorge Viana criticou alguns setores da sociedade pela tentativa de envolver o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva em irregularidades com empreiteiras investigadas pela operação Lava-Jato.
Jorge Viana afirmou que qualquer pessoa deve prestar contas, especialmente os que ocuparam cargos públicos, mas lembrou que o que acontece é comparável a uma verdadeira caçada contra o ex-presidente e sua família.
Para ele, esse tipo de comportamento revela que alguns agentes públicos estão mais interessados em atender a interesses políticos do que em cumprir os seus deveres funcionais.
"Eu tenho vergonha de não ter um único cidadão no Judiciário que levante a voz contra isso. Esses conselhos de controle do Judiciário são uma vergonha, porque fazem parte de uma corporação que sempre diz amém às versões colocadas por aqueles que, por terem passado no concurso público, o que é mérito, querem destruir a vida de alguém e podem fazer isso à vontade neste país", afirmou.

Lindbergh Farias
O senador Lindbergh Farias também criticou a campanha de ódio e perseguição contra o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que tomou conta do país, com ajuda da mídia.
"Responsável pela grande transformação social no país nos últimos anos, Lula também retomou, durante o seu governo, os investimentos na Polícia Federal que resultaram no aumento do número de operações de investigação da entidade", disse o senador.
"Algo que não aconteceu nos governos tucanos", acrescentou Lindbergh Farias, ao lembrar que irregularidades envolvendo políticos do PSDB jamais são apuradas ou divulgadas, o que mostra a seletividade de parte da imprensa e de autoridades públicas.
"É tucano, não investiga?! a gente tem que acabar com essa história no Brasil de que tucano não é investigado. Pau que bate em Chico, bate em Francisco. É isso o que tem que acontecer", afirmou.

Gleisi Hoffmann
A senadora Gleisi Hoffmann classificou as investigações sobre o patrimônio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “linchamento público” e que seus opositores aplicam a “sistemática da inquisição” de tentar destruir o adversário.
Gleisi avalia que as acusações contra Lula são injustas e têm sido motivadas pela possibilidade concreta de o ex-presidente vencer nas urnas em 2018 e voltar a governar o Brasil.
A senadora lembrou que Lula "já foi acusado de tudo em sua vida". Ela minimizou as investigações ligadas à Operação Lava-Jato, afirmando que Lula está sendo acusado de "visitar um apartamento que não comprou e frequentar um sítio dos amigos".
— Talvez vocês pudessem acusar o Lula de ter tirado 40 milhões de pessoas da miséria, de ter feito o maior programa de investimento em moradia popular que este país de já teve — defendeu.

Humberto Costa
O senador Humberto Costa repudiou os ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, segundo ele, tem sido vítima de um “odioso cerco” de setores que temem sua força política e procuram desqualificá-lo. Na opinião do senador, nada pesa contra a honra de Lula e não há investigação em curso contra o ex-presidente, mas a agenda política tem sido pautada por “denúncias vazias” e “factoides” promovidos por autoridades e meios de comunicação.
"Não adiantam as explicações, os documentos probatórios: não servem a nada os esclarecimentos oferecidos porque há uma caçada em curso. Há uma determinação explícita de esmagar o poder político de um ex-presidente da República, por mais bizarro que isso possa parecer", frisou.
Humberto Costa, que lamentou a falta de interesse em investigar favores recebidos pela oposição, cobrou rigorosa investigação de todas as denúncias, mas sem o uso de “dois pesos e duas medidas” contra Lula. O senador pernambucano pediu respeito à biografia de Lula, que, para ele, sofre com os “egos cheios de vaidade” de seus opositores.

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