domingo, 26 de novembro de 2017

Nº 22.806 - "Katia Abreu dispara sobre Temer: efeito Teflon ao contrário, nada de bom cola nele"

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26/11/2017


Katia Abreu dispara sobre Temer: efeito Teflon ao contrário, nada de bom cola nele


Da Redação

Ao se deparar uma matéria do UOL contando possíveis planos de Michel Temer para 2018, a senadora Katia Abreu, que recentemente foi expulsa do PMDB pelo conselho de ética do partido, não poupou críticas. Temer estaria tentando construir uma frente ampla com PMDB, PSDB, DEM, PR, PRB, PP e PSD para tentar fazer frente a Lula, que é líder isolado de todas as pesquisas e venceria qualquer candidato.
“O conteúdo desta matéria fede a Moreira Franco. Beira o ridículo. Qual candidato vai querer beirar alguém na margem de erro?”, ironizou a senadora de Tocantins. Com 3% de aprovação, Temer aparece como o presidente mais impopular do mundo em recente levantamento de uma consultoria europeia de risco político, Eurasia Group.
“Nem os pífios reflexos positivos da economia o Temer consegue colar nele. É o efeito teflon ao contrário. Só rindo”, seguiu disparando Katia Abreu. No final de outubro, a rede britânica BBC batizou Temer de “presidente Teflon”. Para eles, as acusações não colaram em Temer, apesar de o excesso de provas. A rede ainda diz que parte dos deputados, que livram o presidente de ser investigado, enfrenta acusações, o que, sem dúvida, tira a credibilidade do processo.
“A matéria denúncia o próprio isolamento do Governo. Quem sabe Jucá leva Temer no seu palanque em Roraima pra dar exemplo?”, finalizou a senadora. Romero Jucá, o homem do “com o Supremo com tudo”, é o atual presidente do PMDB, que “estancou a sangria” e expulsou Katia Abreu por meio de seu conselho de ética, numa representação feita por Geddel Vieira Lima, o homem dos R$ 51 milhões em dinheiro vivo.
Todos os homens do presidente
Ainda segundo a matéria que a senadora se referiu em seus tweets, os preferidos de Temer para ser o possível candidato desta frente ampla são o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB). O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), corre por fora, mas precisaria se reaproximar do PMDB.
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