segunda-feira, 14 de maio de 2018

Nº 24.119 - "Crise econômica brasileira interrompe a queda da mortalidade infantil"

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14/05/2018

Crise econômica brasileira interrompe a queda da mortalidade infantil


Do Diário do Centro do Mundo -  14 de maio de 2018 às 11:02 am


Crianças abandonadas em São Paulo


Reportagem de Ligia Guimarães e Catherine Vieira no jornal Valor Econômico.

Após mais de uma década de melhoras, indicadores de mortalidade infantil mostram redução bastante significativa no ritmo de ava

nço da taxa geral e retrocessos nos números de mortes em 2016, dado mais recente disponível no Ministério da Saúde. Na faixa de crianças entre um mês e quatro anos, o número de óbitos aumentou 11% no país em relação a 2015, após 13 anos de queda. Apenas Rio Grande do Sul, Sergipe, Paraíba e Distrito Federal tiveram redução nesta faixa etária. Em alguns locais, como Roraima, o número mais do que dobrou.

O número de mortes entre 1 mês de vida e um ano de idade também aumentou no país em 2016, mas menos, cerca de 2%. Como as mortes neonatais (até um mês) continuam caindo, o número total de mortes entre zero e cinco anos não subiu, mas o ritmo de redução desacelerou. O ministério não fechou a taxa global de mortalidade infantil ajustada do país em 2016. Os dados brutos, consolidados pelo Observatório da Criança e do adolescente, mantido pela Fundação Abrinq, indicam piora na taxa, para 12,7 mortos em mil nascidos vivos em 2016, enquanto em 2015 esse número era 12,4.

A recessão, somada à crise fiscal, refletida nos cortes de recursos públicos, são apontados como algumas das causas para o aumento das mortes.

(…)

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