21/10/2009
Debate sobre mídia reúne Kucinski, Nassif e Venício Lima
Carta Maior 21 de Outubro de 2009
"A mídia hegemônica e a liberdade de expressão" será o tema do debate que reunirá, nesta quinta-feira (22), em São Paulo, os professores Bernardo Kucinski e Venício Lima, e o jornalista Luis Nassif. Na ocasião, será lançado o livro "Diálogos da Perplexidade - Reflexões Críticas sobre a Mídia", de Venício Lima e Kucinski. Entre os temas abordados no livro, estão o funcionamento das redações dentro e fora do país, a crítica ao modelo autoritário enraizado e já aceito pela sociedade brasileira, o futuro e as mudanças que vêm ocorrendo nos jornais impressos.
Vermelho
O Portal Vermelho promove, quinta-feira (22), o debate “A mídia hegemônica e liberdade de expressão", com a presença dos professores Venício Lima e Bernardo Kucinski e do jornalista Luis Nassif. Após o debate, ocorrerá o lançamento do livro “Diálogos da Perplexidade — Reflexões Críticas sobre a Mídia”, de Venício Lima e Kucinski. A publicação da Editora Perseu Abramo expõe o melhor do pensamento desses dois respeitados profissionais da comunicação, que têm muito a dizer sobre temas recorrentes no jornalismo praticado hoje.
O debate acontecerá na Rua Rego Freitas, 192, 6º andar (São Paulo) e tem vagas limitadas. Por isso, é preciso fazer previamente a inscrição para participar do evento. Pode ser pelo e-mail comunicacao@pcdob.org.br ou ou pelo telefone (11) 3054-1800 (com Danielle).
Sobre o livro
Dividido em quatro capítulos, o livro mostra conversas com conteúdo leve e agradável de se ler, nas quais os debatedores concordam e divergem, embora apresentem sempre características comuns. Algumas delas são a defesa da liberdade do indivíduo e constatações apoiadas em fatos que correspondem à história - e não em previsões apocalípticas ou gratuitas. A apresentação da obra é assinada por Muniz Sodré, importante e ativo intelectual brasileiro.
Entre os temas abordados em Diálogos da Perplexidade estão o funcionamento das redações dentro e fora do país, uma crítica reforçada em relação ao modelo autoritário enraizado e já aceito pela sociedade brasileira, o futuro e as mudanças que vêm ocorrendo nos jornais impressos, a transformação dos fatos em espetáculo pela mídia e até as eleições de Obama.
O livro discorre sobre temas bastante discutidos, sem cair em lugar-comum. Um exemplo disso é quando Kucinski e Venício viram do avesso conceitos como o de liberdade de expressão e ideologia, mergulham no debate acerca do diploma para jornalistas e esmiúçam o conceito de Estado, assim como o papel do sindicato dos jornalistas no Brasil.
Com a leitura desse livro os leitores também terão acesso a constatações sobre a revolução da internet — que, segundo eles, inclui a disseminação do jornalismo popular, o surgimento da interação entre emissor e receptor, além do desaparecimento do culto ao formador de opinião tradicional. Para fechar, um ensaio de Kucinski sobre políticas públicas até chegar ao fechamento da Radiobrás. Lima também assina um texto construído a partir da polêmica questão que envolve liberdade de imprensa e liberdade de empresa.
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