quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Contraponto 794 - Lula e Ahmadinejad


25/11/2009

A bomba atômica do Irã: Lula dá um show de diplomacia
e o PiG (*) se estrebucha


Conversa Afiada - 24/11/2009

Paulo Henrique Amorim

Israel pode. Eles não

O Irã tem um programa nuclear que provoca suspeitas nos Estados Unidos e, por conseqüência, no PiG (*).

Israel tem bomba atômica, o que não provoca suspeitas nos Estados Unidos e, por conseqüência, no PiG.

O Irã diz que o programa nuclear é para fins pacíficos.

O Irã desenvolveu uma tecnologia original dentro da cadeia da indústria nuclear.

O Brasil, o maior produtor de urânio do mundo, tem um programa nuclear e desenvolveu uma tecnologia original para processar urânio.

O Brasil defendeu essa tecnologia com unhas e dentes para evitar cópias piratas.

O Irã diz que defende a sua tecnologia original também com unhas e dentes e, por isso, dificulta o acesso dos Estados Unidos ao seu programa.

O Brasil, aparentemente, não quer fazer a bomba. Essa seria uma das heranças malditas do governo FHC, pior do que a indicação de Gilmar Dantas (**) para o Supremo.

Fazer ou não a bomba é um problema que a sociedade brasileira breve terá de discutir. E o Conversa Afiada desde já se manifesta a favor da bomba.

Os Estados Unidos tem bomba; a Inglaterra tem bomba; França tem bomba; a China tem bomba; a Índia tem bomba; o Paquistão tem bomba e Israel tem bomba. Por que o Brasil não pode ter?

Se o Irã também quer, problema dele.

O Irã diz ao Brasil que o seu programa é pacífico. O Brasil e 99% dos países do mundo acreditam.

O PiG, não.
O Irã tem um programa nuclear que provoca suspeitas nos Estados Unidos e, por conseqüência, no PiG (*).

Israel tem bomba atômica, o que não provoca suspeitas nos Estados Unidos e, por conseqüência, no PiG.

O Irã diz que o programa nuclear é para fins pacíficos.

O Irã desenvolveu uma tecnologia original dentro da cadeia da indústria nuclear.

O Brasil, o maior produtor de urânio do mundo, tem um programa nuclear e desenvolveu uma tecnologia original para processar urânio.

O Brasil defendeu essa tecnologia com unhas e dentes para evitar cópias piratas.

O Irã diz que defende a sua tecnologia original também com unhas e dentes e, por isso, dificulta o acesso dos Estados Unidos ao seu programa.

O Brasil, aparentemente, não quer fazer a bomba. Essa seria uma das heranças malditas do governo FHC, pior do que a indicação de Gilmar Dantas (**) para o Supremo.

Fazer ou não a bomba é um problema que a sociedade brasileira breve terá de discutir. E o Conversa Afiada desde já se manifesta a favor da bomba.

Os Estados Unidos tem bomba; a Inglaterra tem bomba; França tem bomba; a China tem bomba; a Índia tem bomba; o Paquistão tem bomba e Israel tem bomba. Por que o Brasil não pode ter?

Se o Irã também quer, problema dele.

O Irã diz ao Brasil que o seu programa é pacífico. O Brasil e 99% dos países do mundo acreditam.

Se o Farol de Alexandria não tivesse renunciado à bomba como renunciou à soberania nacional, o PiG diria que a bomba só não é melhor do que os vinhos Bordeaux do Renato Machado.

O problema do PiG não é nem a bomba nem o Irã.

O problema do PiG e dos chanceleres do PiG é o sucesso da política externa independente do Presidente Lula e seu chanceler, Celso Amorim.

O presidente Lula honrou uma tradição da política externa brasileira, defendeu o Estado de Israel, a contenção dos assentamentos dos colonos judeus e a criação de um Estado Palestino Autônomo.

E fez isso diante do ilustre convidado.

O Irã é hoje um dos maiores consumidores de carne bovina brasileira.

O Farol e seus chanceleres, hoje sublocados à Globo, são adeptos da política externa da genuflexão.

A diplomacia brasileira desempenha com o Irã e outros países da região do Oriente Médio uma política de potência.

O Conversa Afiada tira o chapéu à colonista (***) Eliane Cantanhêde que, hoje na Folha (****), faz uma análise isenta da relação Brasil-Irã.

O PiG, de resto, está acometido de um vírus que combina provincianismo com golpismo. Nesse aspecto, a Fox News que, aqui no Brasil, se sintoniza na Globo e na Globo News, continua a desempenhar um papel partidário, do partido do Calabar.
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