quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Contraponto 3987 - "PiG (*) perdeu: Mantega fica. Palocci não vai para a Fazenda"

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18/11/2010
PiG (*) perdeu: Mantega fica.
Palocci não vai para a Fazenda

Conversa Afiada
- Publicado em 18/11/2010

O desenvolvimentista derrotou o colonista (**) do Globo

Saiu no UOL:
Dilma convida Mantega a ficar na Fazenda, e ele aceita

NATUZA NERY
DE BRASÍLIA

A presidente eleita, Dilma Rousseff, fez nesta quinta-feira o convite para que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, continue à frente do cargo a partir de janeiro do ano que vem, como a Folha informou hoje (íntegra somente para assinantes do jornal e do UOL).
Segundo a Folha apurou, o ministro aceitou o convite.
A conversa, inicialmente prevista para ontem, ocorreu hoje na Granja do Torto e durou cerca de duas horas e meia.
(…)

Navalha

A permanência de Guido Mantega é um prêmio a uma administração bem sucedida.

Mantega comandou a Economia no Governo Lula durante o período em que houve mais crescimento e mais inclusão.

A ida de Palocci era o sonho de consumo de todas as listas do PiG (*) e especialmente da Veja.

Clique aqui para ler: “Lula não quer Palocci. E Cardozo ?”

E aqui para ler: “Gilmar, Gaspari e Palocci, outro medalhão…”

Palocci significaria um retorno à primeira fase do Governo Lula.

Foi quando Palocci e Henrique Meirelles, presidente do BankBoston, avalizavam o presidente temido pelo Mercado e satanizado pelo Novo Messias, José Serra, na campanha de 2002.

Palocci e Meirelles eram um FHC light.

Mantega e Dilma foram os ministros que com Carlos Lessa, no BNDES, mais criticaram a dupla neoliberal de esquerda.

No meio da tempestade da desvalorização do dólar seria um risco tirar o Mantega, que liderou a política anti-cíclica do Governo Lula, e botar no lugar o Palocci que, segundo as colunas que escreve no Globo, parece concordar com a colega Miriam Leitão.

Dilma 1 x 0 PiG (*).

Paulo Henrique Amorim



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
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