09/04/2011
- Do Conversa Afiada - Publicado em 09/04/2011
Na indispensável seção Rosa dos Ventos da Carta Capital, na página 11, Maurício Dias publica uma pequena nota de título revelador:
“O ferro na Vale”.
O ferro é o seguinte:
O ferro representa 94% da receita da Vale.
O que comprova a teoria da respeitada revista Economist, que, à revelia do PiG (*) criticou Agnelli por fazer da Vale uma empresa de um produto só e um cliente só (a China).
Dias revela também que de 2002 até 2010, a tonelada passou de US$ 15 dólares para US$ 82 dólares.
Assim, é fácil ser um jenio.
Em tempo: a mesma Carta Capital, na página 21 – clique aqui para ler – , mostra que no Canadá, um dos maiores mineradores do mundo, a carga tributária sobre o minério é de 48%.
Nos Estados Unidos, onde “imposto” é uma palavra obcena, a carga tributária é de 45%.
Aqui, é de 35% o que, sem dúvida, contribuiu para reforçar a jenialidade do Roger, como diz a urubóloga.
Vamos ver agora como ele se sai, na presidência da Globo – clique aqui para ler -, ou como alto executivo do Instituto da Cidadania, do Nunca Dantes – clique aqui para ler.
Em tempo 2: Maurício informa também que o Farol de Alexandria – que recebia e-mails do passador de bola apanhado no ato de passar bola, clique aqui para ler na reportagem da Época – não seguiu a tradição e ignorou a lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República e nomeou para o cargo o Geraldo Brindeiro, que entrou para a História como o “Engavetador Geral da República”.
Sabe quem sugeriu o Brindeiro ao Farol, amigo navegante ?
O Nelson Johnbim.
Sem comentários.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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