03\06\2011
A imagem ao lado foi capturada de uma TV online do Iemen, às 17:34 da tarde de hoje. Ela mostra um dos edifícios em chamas, depois dos violentos confrontos entre manifestantes hostis ao presidente Ali Abdullah Saleh – há 33 anos no poder - e forças leais ao Governo em Sanaa, capital do país. Aos opositores se juntaram forças das tribos de outras regiões do Iemen e os choques ao longo da noite de hoje mataram dezenas de pessoas. Um enviado dos EUA chegou à região para tentar impedir uma guerra civil. As batalhas campais em Sanaa, que começaram a partir dos protestos que ocorrem desde janeiro contra o governo de Saleh, já deixaram pelo menos 135 mortos nos últimos dez dias.
Mas, ao contrário do que aconteceu na Líbia, não há sequer uma reunião da ONU para tratar da questão, muito menos uma ordem de intervenção armada.
É que o Iemen é vizinho da Arábia Saudita, maior aliado americano no Oriente Médio, depois de Israel, e o governo de Saleh, ele próprio, fortemente pró-americano.
Dá para perceber que “missão humanitária” é mais ou menos definida pelo “lado” deste humanitarismo.
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