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18/12/2013
Aécio quer governar um Brasil sem pré-sal. É porque vamos ficar sem ele?
Do Tijolaço - 18 de dezembro de 2013 | 16:07 Autor: Fernando Brito
Fernando Brito
Alertado pelo Saul Leblon, via Conversa Afiada, descobrimos que não há pré-sal no programa de governo divulgado por Aécio Neves.
O tucano, simplesmente, “sumiu” com as tarefas e efeitos da exploração de jazidas que, num cálculo pessimista, somam 40 bilhões de barris de petróleo recuperável.
Ou, a preços de hoje, quatro trilhões de dólares, ou dez trilhões de reais.
Como isso não é nenhum “trocado”, deve-se supor que não foi um simples esquecimento do mineiro.
Foi uma confissão ou, mais provavelmente, um ato falho.
As jazidas do pré-sal, nos seus planos, não integram um processo contínuo e sustentável de enriquecimento do país.
Serão, como foi o modelo de privatização de Fernando Henrique, uma maneira de fazer alguma caixinha para enfrentar as contas do mês, ou do ano.
O resto – e ponha resto nisso, a maior jazida de petróleo do século 21 – atenderá àquela máxima de “o petróleo é deles”.
Aécio incorporou-se definitivamente ao espírito de Serra.
Isto é: o anti-Tiradentes.
O vendilhão da Pátria e, com ela, o vendilhão do futuro dos seus e dos meus filhos e dos nossos netos.
Se disser que foi simples esquecimento, assinará o recibo de incapaz, porque esquecer da maior fonte de renda desta país nos próximos 40 anos é a maior confissão de incompetência para quem quer gerir um país que será a sexta maior reseva petrolífera do mundo.
E se confessar – num rasgo de sinceridade para o qual não tem sequer a capacidade rodrigueana da qual seu aliado histriônico Arnaldo Jabor vive se aproveitando, ao falar da ousadia dos canalhas – que pretende vender nosso petróleo sairá escorraçado de qualquer lugar onde existam brasileiros que amem seu país.
Será que hoje, nos folguedos do anúncio de seu programa de Governo haverá um jornalista que lhe pergunte: Mas senador Aécio, onde está o pré-sal no seu programa?
Ou isso é assunto para tratar, como fez seu antecessor no posto de candidato do PSDB, José Serra, diretamente com os executivos das multinacionais do petróleo.
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