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13/02/2014
EUA, médicos cubanos, manifestações, coincidências
Blog do Cadu - 13/02/52014
Mentalidade dos esquerdofóbicos |
A
embaixada dos Estados Unidos no Brasil está ajudando médicos cubanos que
participam do “Mais Médicos” a desertarem. E, sem nenhuma novidade, estão indo
para Miami. Lá ficarão confinados dentro do território da cidade e sem poder exercer a profissão.
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Os
Estados Unidos até tem um programa, chamado Cuban Medical Professional Parole Program, que se mostra como algo semelhante ao brasileiro, mas serve
apenas para estimular a deserção de cubanos. Infelizmente para os gringos,
tanto lá quanto aqui, a deserção é mínima.
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Dentre
os 5.378 médicos vindos de Cuba, apenas 22 saíram do programa. Sendo 17 por
motivos de saúde e cinco por razões pessoais. Esses voltaram para Cuba. Somente
quatro médicos cubanos desertaram. Ao redor do mundo a deserção cubana não chega a 2%.
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Cabe
lembrar que à época do golpe de Estado em Fernando Lugo no Paraguai a
embaixadora dos EUA naquele país era a mesma que está no Brasil desde setembro
do ano passado.
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Ela
se chama Liliana Ayalde. Só para complementar a “estranheza”, Hillary Clinton,
então chefe de estado do governo Obama, de repente mudou sua posição de não vir
ao Rio+20. O evento sobre meio ambiente aconteceu durante os mesmos dias da derrubada
de Lugo no país vizinho.
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Ayalde
foi transferida para o país logo após as manifestações de junho. Sempre é bom
lembrar que a famosa “Primavera Árabe” se transformou em ditadura.
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Os
primeiros manifestantes tinham um viés mais democrático, porém não tinham
simpatia por ter relações com os EUA. No começo, o Tio Sam era contra as
manifestações. De repente, se envolveram. Passaram a apoiar. A coisa girou para
a direita e instauraram-se ditaduras. Mas elas não são chamadas assim, pois são
aliadas da “gringolândia”.
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Depois
de a imprensa grande insuflar as manifestações do ano passado, dizendo que se “estava
transformando o Brasil”, ela mesma – a imprensa grande – passa, depois que o
resultado das eleições municipais não lhe foi satisfatório, a condenar os atos.
Daí surge o debate da lei antiterror. Tão vaga, mas tão
genérica, que serviria apenas para criminalizar (na forma da lei, pois na mídia
já ocorre) movimentos sociais como MST, UNE, CUT...
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Essas
“coincidências” podem não significar nada, mas podem significar tudo. Aliás,
coincidências existem?
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