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247 - Um dia depois de produzir um editorial defendendo a abertura do pré-sal a empresas estrangeiras (leia mais aqui), o jornal O Globo, dos irmãos Marinho, produziu reportagem sobre uma suposta mudança nas regras da exploração de petróleo no País.
Globo amplia pressão para abrir o pré-sal a gringos
Brasil 247 - 15 de Dezembro de 2014 às 05:44
Um dia depois de defender, em editorial, que
empresas internacionais, como Shell, BP, Exxon e Chevron, assumissem a
liderança da exploração das reservas brasileiras de petróleo no pré-sal,
o jornal O Globo agora produz reportagem sobre a mudança iminente nas
regras, em razão dos problemas vividos pela Petrobras; "essa reflexão
vai acontecer", disse, em off, uma suposta fonte governamental ao
governo; não se sabe ainda nem quem será o novo ministro de Minas e
Energia, mas o Globo já vende a tese de que o segundo governo Dilma
adotará o programa de Aécio Neves no petróleo
247 - Um dia depois de produzir um editorial defendendo a abertura do pré-sal a empresas estrangeiras (leia mais aqui), o jornal O Globo, dos irmãos Marinho, produziu reportagem sobre uma suposta mudança nas regras da exploração de petróleo no País.
Embora o governo ainda não tenha definido quem será o futuro ministro de Minas e Energia, cargo para o qual aparece cotado o senador Eduardo Braga (PMDM-AM), o Globo se ancora em fontes "em off" para tratar da suposta mudança. "Essa reflexão vai acontecer", diz a suposta fonte.
Pelo novo modelo, empresas internacionais, como Shell, Exxon, BP e Chevron poderiam arrematar concessões para, assim, explorar as reservas descobertas pela Petrobras ao longo dos últimos anos. O Globo aposta na tese de que a Petrobras, que ainda não conseguiu publicar seu balanço, ficará fragilizada financeiramente, será rebaixada por agências internacionais de risco e não conseguirá captar recursos para tocar seu plano de investimentos. Assim, a abertura aos grupos internacionais seria inevitável.
Este modelo era exatamente que vinha sendo defendido pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) durante a campanha presidencial. "Acho que nós temos que discutir o que é melhor para o Brasil, se em determinados casos não é melhor o modelo de concessão. É uma discussão que nós vamos fazer lá na frente, obviamente respeitando os contratos vigentes", disse o senador, durante a campanha presidencial (leia mais aqui).
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