15/09/2017
Num texto “fake” de Lula, verdades aos montes
Do Tijolaço -15/09/2017
A internet tem destas coisas. Luís Fernando Veríssimo já “produziu” o dobro de crônicas que realmente escreveu. Victor Hugo, morto há mais de 130 anos segue “escrevendo”, algumas vezes com tiradas ótimas, como aquela que ele nunca disse sobre colocar todo seu dinheiro sobre a mesa e perguntar “quem é dono de quem”.
Pois apareceu uma “fala fake” de Lula no Facebook que vai para esta coleção de curiosidades que, sendo falsas, estão de tal maneira recheadas de verdades que a leitura compensa e faz pensar. Não sei quem a escreveu mas, como depois que sai dos dedos, um texto já não nos pertence, lá vai:
No depoimento de Lula a Sérgio Moro:
“Meritíssimo, Vossa Excelência acha que eu, em troca do que fiz para todos os brasileiros, dos mais miseráveis aos mais ricos, sem nenhuma luta de classes, sem nenhuma revolução sangrenta, a ponto de entregar meu governo com aprovação de 80%, e com esse reconhecimento nacional e mundial todo, eu iria me comprometer recebendo como recompensa um tríplex que não vale R$ 2 milhões e um sitiozinho?
Se eu quisesse recompensa pelo simples cumprimento de minhas obrigações como presidente da República, e se eu sou o maior corrupto deste país, como a mídia poderosa anda espalhando por aí, eu seria o dono e usufrutuário, com tudo passado em cartório, com tudo faturado e pago, de um conjunto de bens à altura dessa fama toda.
Eu seria o dono da cobertura de Sérgio Cabral, no Leblon, do apartamento de Fernando Henrique usa na Avenue Foch, em Paris, da mansão do dono do Banco Safra, que valem, 20 ou 200 vezes o tal tríplex de Guarujá.
Em vez do sítio em Atibaia, eu teria a suntuosa fazenda de Fernando Henrique em Minas Gerais, ou um aeroporto privado construído com o dinheiro público, como Aécio Neves.
Eu teria ligações com o tráfico de drogas e armas, com o PCC. Eu teria a mansão de 1.100m2 dos donos da Globo em terreno de 29 hectares da Marinha em área de proteção ambiental, com praia privativa, em Paraty.
Eu teria ainda haras, helicóptero, jatinho, iate, tudo de alto luxo, uma grande coleção de obras de arte de alta cotação no mercado. Eu seria o dono do maior museu particular de arte sacra do Brasil na cobertura do finado Antônio Carlos Magalhães. Eu teria ainda o império de José Sarney no Maranhão. Eu seria tão rico quanto Jorge Bornhausen, Sílvio Santos, Paulo Maluf. Eu teria uma fazenda com 500 mil cabeças de gado, como o banqueiro Daniel Dantas. Eu teria a casa da Dinda e uma frota de carros os mais luxuosos e sofisticados, como Fernando Collor.
Eu teria um bom punhado de ações do Banco Itaú, do Bradesco, do Safra, do Santander e de várias empresas que não pagam impostos e sonegam à Previdência Social. Eu teria muitos milhões de reais aplicados em ouro, renda fixa e depósitos em paraísos fiscais. Eu seria o dono de um império midiático para receber verbas de propaganda do governo.
O que é que eu tenho, Excelência?
Onde é que eu moro, Dr. Moro? S
erá que não posso continuar tomando minha cachacinha, comendo minha mortadela, meu churrasco?
Será que não vou poder mais sair pelas ruas e cair nos braços do povo, esse povo que tanto deseja que eu volte ao Planalto?
Será que eu vou ser condenado e preso sem prova?”
E, virando-se para Deltan Dallagnol: “isso é Justiça, Senhor Procurador?”
Se eu quisesse recompensa pelo simples cumprimento de minhas obrigações como presidente da República, e se eu sou o maior corrupto deste país, como a mídia poderosa anda espalhando por aí, eu seria o dono e usufrutuário, com tudo passado em cartório, com tudo faturado e pago, de um conjunto de bens à altura dessa fama toda.
Eu seria o dono da cobertura de Sérgio Cabral, no Leblon, do apartamento de Fernando Henrique usa na Avenue Foch, em Paris, da mansão do dono do Banco Safra, que valem, 20 ou 200 vezes o tal tríplex de Guarujá.
Em vez do sítio em Atibaia, eu teria a suntuosa fazenda de Fernando Henrique em Minas Gerais, ou um aeroporto privado construído com o dinheiro público, como Aécio Neves.
Eu teria ligações com o tráfico de drogas e armas, com o PCC. Eu teria a mansão de 1.100m2 dos donos da Globo em terreno de 29 hectares da Marinha em área de proteção ambiental, com praia privativa, em Paraty.
Eu teria ainda haras, helicóptero, jatinho, iate, tudo de alto luxo, uma grande coleção de obras de arte de alta cotação no mercado. Eu seria o dono do maior museu particular de arte sacra do Brasil na cobertura do finado Antônio Carlos Magalhães. Eu teria ainda o império de José Sarney no Maranhão. Eu seria tão rico quanto Jorge Bornhausen, Sílvio Santos, Paulo Maluf. Eu teria uma fazenda com 500 mil cabeças de gado, como o banqueiro Daniel Dantas. Eu teria a casa da Dinda e uma frota de carros os mais luxuosos e sofisticados, como Fernando Collor.
Eu teria um bom punhado de ações do Banco Itaú, do Bradesco, do Safra, do Santander e de várias empresas que não pagam impostos e sonegam à Previdência Social. Eu teria muitos milhões de reais aplicados em ouro, renda fixa e depósitos em paraísos fiscais. Eu seria o dono de um império midiático para receber verbas de propaganda do governo.
O que é que eu tenho, Excelência?
Onde é que eu moro, Dr. Moro? S
erá que não posso continuar tomando minha cachacinha, comendo minha mortadela, meu churrasco?
Será que não vou poder mais sair pelas ruas e cair nos braços do povo, esse povo que tanto deseja que eu volte ao Planalto?
Será que eu vou ser condenado e preso sem prova?”
E, virando-se para Deltan Dallagnol: “isso é Justiça, Senhor Procurador?”
PS. Se alguém souber o autor, avise. Mas que falou o que Lula não pode (não pode?) falar, falou…
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