sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Contraponto 10.311 - "O balanço positivo dos 6 anos de Morales na Bolívia"






 
Por Demarchi
Do Opera Mundi

Bolívia destaca crescimento econômico e social nos 6 anos de Morales

Governo divulgou série de dados socioeconômicos do último sexênio que revela mudanças importantes no país.

Os bolivianos puderam conhecer em janeiro uma série de informações sobre o crescimento econômico, social e demográfico do país durante a última década. Os dados foram divulgados pelas autoridades como parte dos resultados conquistados com o governo de Evo Morales, que completou seis anos nesta semana.

Impulsionada pela força do mercado interno e pelo aumento dos investimentos públicos, a economia nacional viveu um período de crescente expansão marcado pelo aumento na qualidade de vida. O país está nos primeiros lugares do ranking de crescimento econômico na região.

Efe (22/01)


Indígenas participam de comemoração dos 6 anos de mandato de Evo Morales em La Paz


Enquanto a média de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) entre os anos de 1999 a 2005 foi de 2,6%, nos últimos 6 anos com Morales, atingiu os 4,8%. Neste primeiro intervalo, a média da renda per capta da população era de US$956 e desde 2006 até 2012, subiu para US$1.775.


O crescimento teve reflexo na demanda interna que passou a incidir em 5,3% no crescimento econômico em comparação a 1,1% do período de 1995 a 2005.

Sob a presidência de Evo, o Estado aumentou sua participação na economia de 18,5% para 30,6% em 2012 com o aumento de investimentos e estatização de empresas. Isso rendeu ao setor público um crescimento na receita de exportação: no caso dos minerais, o governo passou a arrecadar cerca de US$11,3 bilhões no período de 2006 a 2012 – quase 10 vezes mais que os US$1,75 bilhões entre 1999 e 2005.

“Agora dependemos muito mais do mercado interno e este sempre garantirá o movimento econômico, não dependemos do mercado externo, que sim é bastante importante, porém não pode ser decisivo”, afirmou o presidente em uma cerimônia de comemoração nesta terça (22/01).

Avanços sociais

A prosperidade econômica teve resultado direto nos avanços sociais do país, que foram impulsionados por políticas públicas.

Entre 2006 e 2012, mais de 1,5 milhão de pessoas se beneficiaram com projetos de água potável e saneamento básico da campanha Minha Água, que tem como objetivo atingir até 2015 as metas traçadas pela ONU nos ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio).

Com a introdução de bolsas escolares de US$29 para jovens da escola primária e secundária, o governo também conseguiu reduzir o número de deserção escolar e aumentar o número de alfabetizados: agora, apenas 2% dos alunos deixam o primário e 3%, o secundário.

As autoridades investiram na saúde pública em todas as regiões do país nos 7 anos de mandato de Morales: mais de 10 mil postos foram criados, totalizando 23.186 centros de primeiro, segundo e terceiro nível.

Crescimento demográfico

A modernização também teve reflexos na distribuição demográfica da Bolívia: o crescimento crescimento natural (a diferença entre a taxa de natalidade e mortalidade) diminuiu de 2,74% para 2,03% - tendência comum nas sociedades urbanas industrializadas.

Efe (23/01)


O presidente boliviano, Evo Morales, divulga dados sobre o censo nacional em coletiva imprensa


A população nacional boliviana teve um crescimento de 25,5% nos últimos dez anos, chegando à marca dos 10,3 milhões de habitantes em 2012, segundo revelou nesta quarta-feira (23/01) o censo.

Promessas

Em discurso de comemoração do 3º de Estado Plurinacional, Morales se comprometeu a erradicar a extrema pobreza nas comunidades do Território indígena e Parque Nacional Isiboro Sécure nos próximos 3 anos. Além disso, o presidente reafirmou os 13 pontos que definem a agenda do Bicentenário, que se celebrará em 2025, para o país alcançar excelentes resultados sociais e econômicos.

Morales iniciou nesta terça-feira (22/01) seu sétimo ano contínuo de governo. Em 22 de janeiro de 2010, ele declarou a Bolívia um Estado Plurinacional, com autonomia departamental, municipal e indígena.


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