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07/05/2013
Se for para a Direita, Eduardo morre
Do Conversa Afiada - Publicado em 06/05/2013
Eduardo já foi. Na companhia do Padim, do Malafaia, do Pauzinho do Dantas e do Ronaldo Caiado
Saiu no Valor, o PiG (*) cheiroso:
Candidatura do PSB é risco, diz Cardoso
Enquanto os defensores da
candidatura à Presidência do governador de Pernambuco, Eduardo Campos,
inspiram-se no bom desempenho de Marina Silva na eleição de 2010,
dirigentes mais cautelosos do PSB, como o prefeito de Duque de Caxias
(RJ), Alexandre Cardoso, alertam para os riscos de o líder do partido
sair da disputa menor do que entrou.
Cardoso afirma que o PSB ainda está construindo sua capilaridade pelo país e Eduardo Campos pode repetir a trajetória de ex-candidatos como Ciro Gomes (PSB e ex-PPS), em 1998 e 2002, e Heloísa Helena (PSOL) e Cristovam Buarque (PDT), em 2006, cujas carreiras declinaram depois da derrota ao Planalto.
(…)
Cardoso ressalta que Eduardo Campos é “a síntese de um político moderno, novo, capaz”, mas tem que reafirmar a posição de centro-esquerda e não cair na armadilha de perdê-la, como teria feito o PSDB no caminho para a Presidência, nos anos 1990.
“Esse é o risco. O partido é de esquerda, faz aliança à direita, sai de uma eleição menor que entrou e sai sem discurso. Acho que o Eduardo pode ser um bom candidato, mas temos que cuidar para que não seja pela direita, porque aí perde na eleição e na política”, defende Cardoso.
(…)
O prefeito, que está filiado há 25 anos no PSB, afirma que o partido deve parar de criticar o governo federal – como têm feito Eduardo Campos e outros correligionários – ou entregar logo os cargos. Diz não ser ética a postura que vem sendo adotada. “Ou você é governo ou é oposição. Como diz que o governo não presta e tem dois ministérios? O PSB do Rio não concorda com a crítica pública a um governo do qual ele faz parte. Vou lutar para que o PSB não tenha essa postura”, afirmou ao Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor.
Para o dirigente, a movimentação de Campos para se tornar conhecido nacionalmente e se contrapor à presidente Dilma Rousseff tem desviado muito o partido para a direita. “Não pode fazer aliança com a extrema direita. Não é nossa política”, defende, ao citar a aproximação com o DEM e outras siglas da oposição como o PSDB e o MD.
Cardoso afirma que o PSB ainda está construindo sua capilaridade pelo país e Eduardo Campos pode repetir a trajetória de ex-candidatos como Ciro Gomes (PSB e ex-PPS), em 1998 e 2002, e Heloísa Helena (PSOL) e Cristovam Buarque (PDT), em 2006, cujas carreiras declinaram depois da derrota ao Planalto.
(…)
Cardoso ressalta que Eduardo Campos é “a síntese de um político moderno, novo, capaz”, mas tem que reafirmar a posição de centro-esquerda e não cair na armadilha de perdê-la, como teria feito o PSDB no caminho para a Presidência, nos anos 1990.
“Esse é o risco. O partido é de esquerda, faz aliança à direita, sai de uma eleição menor que entrou e sai sem discurso. Acho que o Eduardo pode ser um bom candidato, mas temos que cuidar para que não seja pela direita, porque aí perde na eleição e na política”, defende Cardoso.
(…)
O prefeito, que está filiado há 25 anos no PSB, afirma que o partido deve parar de criticar o governo federal – como têm feito Eduardo Campos e outros correligionários – ou entregar logo os cargos. Diz não ser ética a postura que vem sendo adotada. “Ou você é governo ou é oposição. Como diz que o governo não presta e tem dois ministérios? O PSB do Rio não concorda com a crítica pública a um governo do qual ele faz parte. Vou lutar para que o PSB não tenha essa postura”, afirmou ao Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor.
Para o dirigente, a movimentação de Campos para se tornar conhecido nacionalmente e se contrapor à presidente Dilma Rousseff tem desviado muito o partido para a direita. “Não pode fazer aliança com a extrema direita. Não é nossa política”, defende, ao citar a aproximação com o DEM e outras siglas da oposição como o PSDB e o MD.
NAVALHA
Dizem que, em Goiás, Eduardo Campriles – leia aqui carta histórica que escreveu aos brasileiros – vai se aliar a Ronaldo Caiado, da UDR.
No Rio, o aliado preferencial é Thomas Jefferson.
Em São Paulo, Padim Pade Cerra – que, ôba !, é candidato e passa com um trator por cima do Aécio – e Malafaia.
Em Santa Catarina, Jorge Bornhausen.
Em Pernambuco, Jarbas Vasconcelos.
No meio sindical, na Batalha dos Portos contra a Dilma, Pauzinho do Dantas – e seu mentor, Daniel Dantas, por definição.
No comércio clandestino dos políticos pelo tempo no rádio e a tevê, o maior de todos os aliados é Gilmar Dantas (**).
O diligente prefeito de Caxias perde o seu latim.
Eduardo já foi.
Só falta defender a entrega do pré-sal à Chevron para merecer um garden-party na Big House.
Os tucanos já estão lá há muito tempo.
Eles adoram chá.
Às cinco.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…
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