JornalGGN - seg, 24/03/2014 - 07:22
Quando no julgamento dos Embargos
Infringentes a tese de formação de quadrilha caiu e José Dirceu foi
beneficiado disse em comentario aqui que na pratica pouco iria acontecer
a favor do Zé. O Ministro Barbosa é dono desse processo para todo o
sempre, os presos são dele, prisioneiros do Monarca, como na França de
Luis XIV, não importa o que digam os outros Ministros. Estamos
assistindo aqui no Pais uma completa SUBVERSÃO da justiça.
Não há mais regras, códigos, as leis não
são respeitadas, o processo penal é o que juiz quiser. Diante de um
Congresso emasculado, entregue ao rodapé da politica, exclusivamente
cargos e verbas, o Judiciário faz o que quer, especialmente após a
consagração do poder desse Ministro déspota que todos temem, dentro do
DNA de passividade que cada vez mais se aprofunda na alma brasileira.
Pode-se fazer qualquer coisa no Brasil de hoje, ninguém reage. Redes
sociais são uma ficção, não produzem efeitos práticos. Quando pensamos
em episódios de heroismo domo "os dezoito do Forte de Copacabana", a
revolução de 1924 em São Paulo, a Coluna Prestes, a revolução
Constitucionalista de 32, o suicídio de Getúlio, vemos que a alma
brasileira foi corroida, acovardada, ninguem enfrenta nada. todos só
pensam no seu contracheque, no emprego da cunhada, nas ferias em Miami,
pode-se cometer qualquer injustiça que o brasileiro não se mexe.
No caso do Zé Dirceu, encerrado o
processo penal no STF, o papel dos julgadores TERMINOU. Pelas leis
brasileiras a execução da pena tem outro juiz natural, o Juiz das
Execuções Penais do Tribunal que rege o cumprimento das penas, o
Tribunal de Justiça do Distrito Federal, que é autonomo, é outro
Tribunal. Caberia esse Tribunal e ao juiz designado como UNICA
autoridade judiciaria no processo AUTONOMO de execução da pena decidir
sobre esta execução, sozinho, dentro de sua autoridade legal, não
precisa pedir a benção de outro juiz e nem permissão para despachar.
Por um conjunto de atos de subversão da
justiça , é o STF e exclusivamente na pessoa do Ministro relator que
pilota a execução da pena, o Juiz natural da execução penal, ABDICOU de
sua função. A subversão das leis é COMPLETA.
Não se vê qualquer reação da AGU, da
PGR, da OAB, dos proprios demais Ministros do STF, do pleno do Tribunal
de Justiça do Distrito Federal. Todos tem medo do "home". O Ministro
Relator poderia sem maiores problemas, despachando de casa, baixar um
ato de próprio punho e assumir a Presidência da Republica. Ninguém vai
reagir.
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Não acharei estranho se atraves de um canetaço surgindo na madrugada for criado o PSTF, Partido do Superior Tribunal Federal, tendo como Presidente e unico candidato o relator, será o engodo Nacional.
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